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Tenho-a aqui bem guardada
Aqui, dentro do meu ser
No meu corpo aprisionada
Onde, nunca irei saber
Esta triste, dorida, cansada
Com vontade de dormir
De deitar na almofada
Sem nada dizer ou ouvir
É pequena e está com medo
Que lhe façam uma maldade
Magoaram-na desde cedo
Com dureza e crueldade
Sinto-a cá dentro a tremer
Como um pássaro ferido
Perdido num sitio qualquer
Numa velha estrada caído
Preciso de paz lhe dar
Uma vida serena e calma
Preciso muito de a mimar
À minha pequenina alma…
Magnolia