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As vezes sonho contigo Apareces de mansinho E ficas de noite comigo A encher-me de carinho As vezes sonho contigo E no sonho és tão belo Meu amante, meu amigo Do mais puro e singelo As vezes sonho contigo E sussurras-me ao ouvido Coisas que eu não digo Lindas palavras sem sentido As vezes sonho contigo Nas noites quentes de verão Dormir só eu não consigo E tu enches meu coração Magnólia 07-08-2008
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Acabei agora mesmo ao almoço de ler este livro. Adorei....cada história, cada palavra, foi tudo escrito com a alma, com sinceridade...adorei mesmo...
Ao ler, lembrei-me da minha infancia, da forma como via as pessoas, das historias que contavam, das mulheres trajadas de negro a lavar a roupa no tanque da aldeia, dos homens de boina na cabeça que paravam no fim da tarde a tomar o seu copinho na venda...das brincadeiras das crianças pelos pinhasi, nas ruas, sem brinquedos finos, mas com sorrisos nos labios...lembrei-me da minha avó, D. Rita do Bairro, do meu avó, Ti Antone do Monte...lembrei-me de tanta coisa que já nem eu sabia ser capaz de me lembrar...
...e hoje em era um bom dia para crises nostalgicas, porque já o dia começou mal e me apetece muito dormir sem hora para acordar....
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Saudades das tarde de Verão da minha infância ...
Tardes em que ficava estendida ao sol no meio da erva fresca, olhando o céu tão azul que cegava. Tardes em que não era preciso relógio , em que me guiava pelo sol, pelo cheiro da terra, pela hora do lanche.
Tardes em que podia correr de cabelos ao vento pelo meio dos campos pintados de amarelo por milhares de florezinhas de verão . Florezinhas que serviam para fazer colares, pulseiras, coroas de princesa.
As saudades que tenho das tardes que brincava as escondidas nos campos de milho, correndo, rindo sem parar e terminar a brincadeira debaixo do sistema de rega como se fosse uma chuvada imprevista!
Saudades de poder brincar com os vizinhos na rua sem medo, de nos podermos afastar, brincar nos pinhais aos índios , construir cabanas de ramos de eucalipto até ser noite e sermos todos chamados para jantar. tardes de verão em que fazíamos piqueniques no quintal e tomávamos chazinho com as bonecas.
Saudades das tardes de verão em que ficava colada aos livros deitada ao sol, devorando as aventuras fantásticas dos cinco e me imaginava com eles vivendo aventuras perigosas em grutas e castelos perdidos no mundo, Sonhando acordada com um mundo cheio de coisas maravilhosas lá fora.
Saudades de ser criança e de ter o mundo por minha conta, de poder sonhar com um mundo melhor, de ter permissão para ser feliz.
Ai que saudades de tantas tardes de verão da minha infância ...
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi