imagem retirada da net
Mar adentro Já há muito tempo que andava a querer ver este filme. É um filme que aos poucos passou a fazer parte dos clássicos modernos, filmes como Hotel Ruanda ou O fiel jardineiro. Um dia destes passei no clube de vídeo e resolvi traze-lo. E já consegui entender o porquê de ser assim tão falado… É com o Javier Barden, actor do filme condecorado “Este pais não é para velhos”. Mar adentro é um filme carregado de emoção e de significado. Um filme que fala da vida e da morte. Da vida que não é vida quando se é tetraplégico e se vive numa cama durante 28 anos. O tema principal do filme é o suicídio assistido, o ser ou não ser correcto ajudar alguém que não quer mais viver, mas por impossibilidade física não o pode fazer sozinho. A lei diz que alguém que ajude alguém a morrer, comete homicídio. Mas a moral? O que diz a moral? Eu, pessoalmente, penso que é um tema demasiado complexo para se ter uma opinião vincada. Acho que é daquelas situações que por mais que pense não há uma resposta clara. Se fosse eu a estar na cama, a dar trabalho a terceiros, a fazer sofrer a família, a não poder ver o mundo, não poder caminhar pelo meu próprio pé, quereria a morte. Afinal a morte viria um dia fosse como fosse, era só uma questão de antecipar um pouco. Mas se me pedissem para ajudar alguém nesta mesma situação, eu não seria capaz. Não seria capaz de tirar a vida alguém. Não seria capaz de ficar com esse peso na consciência. E se essa pessoa ainda tivesse algo bonito para viver no futuro? E se acontecesse um milagre? E se essa pessoa estivesse assim por um propósito desconhecido e a morte travasse esse propósito? E se? E se? E se? E se? Demasiados ses. Demasiada dor neste tema. Demasiadas duvidas. Magnólia
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi