imagem retirada da net
Já vivi no lindo jardim do amor
Onde o carinho crescia em liberdade
E os beijinhos voavam de flor em flor
Espalhando por todo o lado a felicidade
Do chão brotavam sorrisos airosos
Que eu apanhava com suavidade
Passei momentos maravilhosos
Deixei meu coração em liberdade
Nesse jardim cresce com fartura
Umas ervinhas de nome paixão
P’ra minha ansiedade eram a cura
Minha alma num eterno turbilhão
Não havia jardim mais perfumado
Que o meu belo jardim do amor
Perfume assim nunca foi inalado
Tão suave, macio e cheio de cor
E eu fui a mais sortuda criatura
Por ter vivido um dia neste jardim
Onde esvoaçavam o amor e a ternura
Como borboletas num bailado sem fim...
Imagem retirada da net
Hoje acordei com uma enorme vontade de ser jardineira…
É um desejo recorrente em mim. Há dias em que me apetece isolar da pequenez das pessoas e viver apenas com a natureza. Há dias em que as paredes do escritório fazem de mim prisioneira e infeliz. Há dias em que a luz do sol me faz tanta falta como agua para matar a sede. Há dias em que me apetece apenas viver de forma simples como os lírios do campos, correr livremente como a agua dos riachos, esvoaçar por entre as flores como as borboletas multicores. Há dias em que tenho vontade de me sentir unida à terra. De me sentir bem-vinda e querida e ninguém nos recebe melhor do que a mãe natureza. Há dias em que tenho vontade de passar o dia a sentir o fresco das plantas, a textura das folhas, o perfume das flores. Há dias em que me apetece abraçar uma árvore frondosa e sentir o seu amparo. Há dias em que me apetece andar descalça na relva fresca, sentir o cheiro que exala da terra misturada com a plantas…
Há dias em que me apetece ser livre…
Há dias em que me apetece ser jardineira…
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Estava sentada a beira-rio
Num fim de tarde de Setembro
Estava sol mas eu tinha frio
Já nem sei porquê, já não me lembro
Uma lágrima corria teimosa
Pela minha cara entristecida
Estava triste e ansiosa
Sentia-me fraca e envelhecida
Meu coração estava tão vazio
Não era por ninguém amada
Por isso sentia sempre frio
Dentro da minha alma cansada
Estava eu assim sentada
Num velho banco de jardim
Sentindo-me abandonada
Mas conformada por fim
Quando o vi pela primeira vez
Nos olhos um sorriso, um apelo
Belo, elegante, cheio de altivez
Azul nos olhos e negro no cabelo
Chegou assim de mansinho
Com um sorriso aberto imenso
Sentou-se assim com jeitinho
E o seu olhar no meu, intenso
Sentou-se assim ao pé de mim
Pegou na minha mão com jeito
E eu fiquei quieta assim
Com o coração a saltar do peito
Acho que por fim te encontrei
Grande Amor da minha vida
Sei que te amo, porquê, não sei
Agora já não me sinto perdida
Não falaste, bastou p’ra ti olhar
Para te ficar assim rendida
Só queria para sempre ficar
Em teus doces braços perdida
E foi numa tarde bela assim
Sem que eu pudesse imaginar
Que naquele banco de jardim
Meu grande amor me iria amar
Magnolia
28-03-2008
A foto pertence à minha mana Rita Moreira
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi