Não é por ser sobre gente da minha terra...mas vale a pena ver! Um excelente exercicio cinematográfico!
Confesso que tinha algumas expectativas mas fiquei desiludida com o facto deste filme ser tão pouco "Woody Allen". O filme é giro, faz rir, mas pouco passa disso a nivel de mensagem a passar que o génio nos habituou em anteriores peliculas.
No entanto, não devem deixar de ver, quanto mais não seja porque podem rir um pouco e ver algumas das belas ruas da romântica cidade de Roma.
Por Cláudia Moreira para o blog Junkeira o texto "Cinema"
O Outubro tinha acordado fresco. Ela envergava um casaco azul céu de fazenda gasta e caminhava devagar, exibindo as pernas longas e belas, através das ruas pejadas de folhas coloridas. Ele vislumbrou apenas o casaco azul a entrar na porta do velho cinema antes de entrar também. O cinema já tinha visto melhores dias. A tinta a descascar das paredes, os velhos posters na parede a enrolar nas pontas, o cheiro a mofo, sinais da decrepitude de um edifício que outrora tinha sido majestoso. As matinés eram os filmes gastos, presos dentro de gastas bobines metálicas. Sentaram-se quase lado a lado, sem querer. Pelo canto do olho ele viu o perfil dela. Um nariz perfeito, um queixo perfeito, umas pestanas longas a sobressair nas sombras. Viram a dois, separados por alguns lugares, o clássico “The Swing Time”. Na tela, a Ginger e o Fred dançavam maravilhosamente bem, sorrindo, incansáveis, um para o outro. Na sala de cinema ela sorriu e ele também. Depois, sorriram um para o outro. A falta de mais espectadores na sala dava-lhes a condição de quase íntimos, como se estarem apenas ali os dois lhe desse a dispensa das apresentações formais e consequente conhecimento.
Nas tardes que se seguiram sentaram-se timidamente lado a lado. Sozinhos na sala. Sempre sozinhos na sala. Nestas tardes de Outubro o cinema parecia abrir as portas apenas para eles. Depois do “The Swing Time” seguiu-se o “Os homens preferem as loiras” e depois o “O pecado mora ao lado” e depois o “Prisioneiro do passado” e depois outros clássicos, muitos outros clássicos.
Foi durante o “Casablanca” que aconteceu o inevitável. A mão dele invadiu o espaço dela e tocou-lhe ao de leve a pele macia da mão. Depois agarrou-a com avidez. Era quente. A dele também. Olharam-se profundamente. Depois, ao som da música um pouco roufenha que saia algures das paredes e esquecidos do projeccionista, trocaram o primeiro beijo. Trocaram um beijo de cinema. A cara um pouco de lado, olhos fechados e a respiração suspensa. O beijo de cinema depressa se transformou num beijo arrebatado. Apaixonado. O fresco de Outubro já não o era e a sala pareceu-lhe subitamente mais pequena. Na tela o Humphrey beijou a Ingrid. Eles não viram. Os rostos afogueados, as mãos irrequietas, as bocas sôfregas. Abraçaram-se sem se importarem que os braços das cadeiras os magoassem nos braços, na barriga, nas ancas. Ela sentiu o cheiro ténue da transpiração dele. Ele sentiu a fragância a flores que emanava da pele dela. Olharam-se nos olhos e estavam tão próximos que os seus hálitos se fundiram. E essa fusão era boa e era doce. Beijaram-se novamente.
Não ficaram até ao final do filme.
Não se despediram da Ingrid e do Humphrey.
O projeccionista não os viu sair.
Havia agora mais um filme de amor a fazer. Tinham o mundo por cenário e eles já eram os actores principais.
relaxem, vistam uma roupa confortável, jantem num lugar agradável e sorriam muito. depois vão ao cinema ver este maravilhoso filme do woody allen...
ou:
vão ao cinema ver este filme maravilhoso do woody allen e saiam de lá a sorrir muito, com vontade de jantar num lugar agradável e vestir uma roupa confortável e a sentirem-se relaxados...:)
...em qualquer dos casos façam-no com uma boa companhia... é um conselho de amiga:)
...é a cereja no topo do bolo para intensificar o doce sabor de uma bela noite...:)
Nada de especial a dizer, apenas que adorava que o meu tempo rendesse tanto como o do Professor Langdon....
Venho só aqui contar o finalzinho do fim-de-semana prolongado. O principio e meio já conhecem e..não foi grande coisa.
Segunda-feira, feriado, depois de dormir bastante e de termos conferenciado (foi mais eu tê-los obrigado quase aos berros a sair de casa comigo) entre os três o que fariamos nesse dia, lá decidimos (mãe, eu vou, mas tens que me comprar pipocas no cinema) que iriamos ver o Sino gigante dos Aliados, patinar no gelo (falso) e depois Madagascar no cinema.
Eles adoraram a patinagem! Claro que nenhum deles sabe patinar, portanto estiveram mais vezes no chão do que em cima dos patins! Ainda me ri um pedaço com os trambolhões (tralhos na linguagem do André) do pessoal que lá andava! Tudo gente que nunca se tinha posto em cima de um par de patins. Eles bem queriam que eu fosse, mas depois quem é que segurava na minha carteira?!
Depois os insulfláveis. O andré já se acha grande demais e não foi (foi tudo vergonha de teen porque até eu fiquei com vontade de ir para lá dar uns pinchos!!) mas a Ana aproveitou bastante! Vinha de lá completamente exausta. O sino era giro, mas não me causou tanto impacto como a descrição que li na net.
Depois fomos rumo ao Norteshopping onde além de encher a barriga de pipocas docinhas, também apanhamos uma barrigada de rir! Sem duvida que o meu preferido é o MelmanJ Adoramos o Fufi do Alex e amei o romance entre a Gloria e o Melman... e continuo a achar que o Julien fuma alguma coisa que não devia... em suma, gostei muito do Madagascar 2. E os meus piolhos também gostaram muitoJ
E pronto, é Natal e no Natal há luzes, cinema, pipocas, circo, festas, alegria!
Para a semana será Circo, festa do Hip-Hop e...nem sei mais o quê.....tenho de ver a agenda dos miudos que têm uma vida socail vinte vezes mais activa do que a minha!
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi