imagem retirada da net
Entramos cedo na cidade e era sábado e por isso ela parecia estar ainda a dormir.
Saímos na estação rodoviária e vimos vários mendigos a dormir. Estavam ali encostados a uma parede suja como se fosse o lugar certo para dormir, como se nunca tivesse existido outro lugar mais confortável… Mais tarde, durante os dois dias que passamos na cidade, pudemos constatar que não eram os únicos. A miséria está em todo o lado…
Depois, conforme fomos avançando, a cidade pareceu florescer. Passamos pelo arco do triunfo, vimos os edifícios altos e imponentes. O transito intenso. As pessoas. Os turistas. Muitos turistas.
E depois, Las Ramblas. Caminhamos por elas várias vezes durante o fim-de-semana e de todas vezes pudemos descobrir coisas novas. As barraquinhas das flores, as dos jornais, dos souvenirs indispensáveis numa cidade grande. Os músicos, as esplanadas, os mimos que representavam as coisas mais extraordinárias na sua infinita paciência. As pessoas de todas as nacionalidades, de todas as culturas, os simples transeuntes, os excêntricos, os que distribuíam panfletos para a ópera, descontos para comida. Tanta gente a circular para cima e para baixo como formigas apressadas num carreiro do bosque.
Depois os barquinhos na marina, as barraquinhas do artesanato. As tapas. As batatas bravas e o pão com tomate. O Rita Blue, um restaurante diferente mas delicioso onde passamos uns bons momentos.
A noite. Os bares. Os homens arranjados e cheirosos a distribuir olhares pelas espanholas extrovertidas e pelas turistas extasiadas. A musica. A decoração sui generis.
Gaudi. O Arquitecto genialmente louco. Coisas maravilhosas idealizadas pela cabeça de um homem só. As casas, o parque Guel e a sua iguana. As colunas inclinadas que não se parecem com mais nada no mundo. Tudo absolutamente incrível! A Sagrada família, a eterna obra inacabada onde Gaudi viveu os últimos anos da sua vida e à qual dedicou 43 anos de trabalho. Os museus, Gaudi e Picasso.
E a musica! Barcelona é uma cidade de música. Pude ver tantos e tão variados artistas de rua. Em qualquer lugar havia alguém a dar a conhecer aos que passavam o seu trabalho musical. Lembrei-me do “violoncelista espanhol”. Também tocou nas Ramblas. Foi como se o pudesse ouvir. E pinturas. Tantas e tantas e tantas pinturas à venda nas ruas, nos parques e galerias de arte. Sem duvida que Barcelona é a cidade dos artistas. Cidade de todos aqueles que buscam uma inspiração algo diferente do comum.
As ruas estreitas. Os prédios altos de janelas trabalhadas. As lojas de todos os tipos. Os góticos. Os cortes de cabelo. As roupas estranhas. Tudo tão diferente de tudo.
Gostei muito de tudo. Gostei da cidade. E passou tão depressa que nem tive tempo de a saborear. Hei-de voltar. Hei-de voltar com tempo para passear calmamente por todas as ruas da cidade. Hei-de voltar com tempo para sentir o pulsar da cidade na pele, nos ouvidos, dentro da minha cabeça. Hei-de voltar com tempo para me sentar a observar quem lá morar, saber o que pensam e o que sentem. Hei-de voltar à cidade. Não sei bem quando, mas sei que hei-de voltar!
E lá vou eu de fim-de-semana!
Já tinha dito não já??? Vou para Barcelona amanhã muito, muito (mesmo muito) cedinho! E sei, desde já, que vou adorar! Não tenho dúvidas! As manas tiveram uma ideia brilhante e deram-me de presente de aniversário o fim-de-semana em Barcelona! E eu amei! Mas a cereja em cima do bolo foi saber que elas também vão! Não é fabuloso?? Vamos sete. Um grupinho jeitoso não é? E pronto, venho desejar a todos um óptimo fds!
Hasta la vista, babe!
e para as manas
ps: logo venho cá agradecer os comentários dos amigos e explicar:))
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi