
Acabei "A questão Finkler" e apeteceu-me que houvesse mais para ler. Todos os livros são capazes de me ensinar alguma coisa, mas uns mais que outros, claro. Neste aprendi bastante e despertou-me a atenção para um assunto sobre o qual nunca me tinha debruçado, o judaismo, inclusivé, fui googlar mais sobre o assunto para poder apreender todos os termos usados no livro.
Posto isto, só me resta dizer que recomendo a sua leitura. :)
Sinopse
Divertido, furioso, implacável, este extraordinário romance
apresenta um dos mais brilhantes escritores da atualidade no seu
melhor.
Julian Treslove está em plena crise de identidade. Ele não
tem uma opinião muito concreta sobre a circuncisão, o conflito entre Israel e a
Palestina, ou os monumentos ao Holocausto - na verdade, sobre todo e qualquer
aspeto da cultura judaica dos nossos dias. Mas o verdadeiro problema com a
identidade de Julian é não ser judeu - não que esse pequeno pormenor o impeça de
viver obcecado com o judaísmo.
No início do livro Julian, de 49 anos,
acaba de sair de um jantar com o seu colega dos tempos de escola Sam Finkler e
do antigo professor de ambos, Libor Sevcik. Sam e Libor, ambos judeus, perderam
recentemente as suas esposas. O passado de Julian com as mulheres é um pouco
diferente: nunca se casou e tem dois filhos adultos que sempre ignorou. No meio
dos seus devaneios, enquanto regressa a casa, acaba por ser assaltado por uma
mulher que, ao partir, lhe chama Judeu - ou pelo menos foi isso que lhe
pareceu ouvir. A partir desse momento, o seu sentido de identidade começará a
transformar-se radicalmente