imagem retirada da net
Tenho acordado todos os dias a sorrir. Tenho acordado todos os dias a achar que apesar de tudo, a vida vale a pena ser vivida. Tenho acordado todos os dias com o novo alento. A culpa é do livro. Não é apenas aquela orquídea que cobre 70 páginas que escrevi, mas é tudo o que isso me trouxe. Claro que não nego um certo orgulho (não sei se válido ou não), mas acima de tudo o que me tem feito sorrir é o reconhecimento, a amizade, o carinho que tenho recebido de todos, mesmo aqueles que não imaginava prestarem atenção à minha existência. Mais uma vez me emocionei com a amizade dos amigos aqui da blogosfera, que nunca me viram, nem sabem como sou, e mesmo assim têm me dado tanta força para continuar, tanto mimo, tanto carinho. Os amigos mais próximos estão verdadeiramente empenhados em me ajudar nesta primeira (já estou a sonhar alto demais!!!) caminhada literária. A família que é grande e se mostrou tão espantada, mas que ficou feliz por mim. A família mais chegada, especialmente os meus pais, que sinto que estão orgulhosos de mim. O meu pai que tem sempre uma postura de critica negativa, desta vez disse bem do que fiz e sei que ficou orgulhoso de mim… E os meus filhos, os meus filhos que estão tão felizes por mim, que se sentem orgulhosos por terem uma mãe que escreveu um livro! Eles sabem que é um livro modesto, mas mesmo assim sei que têm orgulho, e não há maior prova disso do que o André, típico adolescente, ter já dito aos amigos a novidade. Sinto-me uma pessoa, um ser social, coisa que há muito não sentia. Há muito que me via apenas como o veículo para ajudar os filhos a crescer, terem um futuro melhor. Há muito que me sentia sem objectivos. Há muito que estava cansada, não só do trabalho, mas da rotina pardacenta que se instalou na minha vida. Agora, posso dizer que tenho visto a vida um pouco mais cor-de-rosa… Muito obrigada a todos, muito em especial à Helena, a minha editora que me disse sempre que não há sonhos impossíveis e me ajudou a tornar este uma realidade…
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi