Cantiga de amigo...
Magnólia, magnólia doce e querida,
Diz-me onde está a minha vida,
Onde esta o meu amor?
Magnólia, doce amiga conselheira,
Traz meu amor p’ra minha beira,
Onde esta o meu amor?
Diz-me onde está a minha vida,
Que eu ando p’r’aqui perdida,
Onde esta o meu amor?
Trá-lo já p’rá minha beira,
Que não tenho quem me queira,
Onde está o meu amor?

Perguntas-me pela tua vida,
E eu digo que não esta perdida,
Onde esta o meu amor?
Pedes-me p’ró trazer p’rá tua beira,
Trarei, sem agravo nem canseira,
Onde esta o meu amor?
E eu digo que não esta perdida
A tua ilusão mais querida
Onde esta o meu amor?
Trarei sem agravo nem canseira,
Teu amor p’rá tua beira,
Onde esta o meu amor?
Magnolia
* imagem retirada da net
De
Cris a 22 de Março de 2008 às 23:11
Olá Magnólia!
Tenho seguido com atenção os teus poemas, embora não deixe comentários. Encontrei aqui uma alma de poeta! Considero os teus poemas muito bons... como em tudo, há alguns que me tocaram mais! Sobretudo aqueles que parecem vir do mais fundo de ti...
Não sou grande perita na crítica de poemas pois acho que este tipo de escrita é algo muito íntimo, e assim, sempre delicado... é uma forma superior de expressarmos o que vai cá dentro, é um acto de amor... e só por isso, independentemente do estilo adoptado, cria-se uma linguagem que permite ao leitor identificar-se e sentir com o poeta! É assim que sinto os teus poemas...
Compreendo o facto de não teres muitos comentários por essa mesma razão: Não é fácil manifestarmo-nos sobre algo que é tão íntimo do poeta... mas isso não significa que não gostámos.
Fica um voto de apoio para que continues a brindar-nos com as tuas belíssimas palavras.
Beijinhos
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