Hoje com o destaque devia escrever algo especial, deveras inteligente, algo assim que fosse capaz de agarrar o leitor, não só hoje, mas para sempre. Algo tão bom capaz de tornar o novo leitor dependente deste espaço para todo o sempre.
Em vez disso, vou deixar aqui um poema que escrevi há uns dias e que me fez feliz ao escrever. Sim, porque é isso que importa por aqui, alegria na escrita, na partilha....tudo o resto...são feijões.
um dia,
e pouco importa que o céu esteja manchado de nuvens escuras,
saberás que o que me corre nas veias
e me percorre o corpo todo é mesmo o amor.
não um amor qualquer.
não aquele em que poderias tropeçar numa esquina,
apanhá-lo e guardar no bolso e depois esquecer,
como se esquecem moedas e papéis amarrotados.
mas o meu,
por ti.
aquele que que é maior e mais alto, nem sei bem,
mais colorido, mais doce e mais perfumado até, não sei,
algo mais do que aquilo que o Homem é capaz de descrever.
o meu amor,
aquele que um dia encontrei aninhado dentro do meu peito
e que só estava à espera de ti para se poder espalhar em mim.
cláudia moreira
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi