Peguei ansiosamente no primeiro destes volumes porque sabia que eram a continuação dos Pilares da Terra, que adorei. Deliciei-me com as novas aventuras tão soberbamente contadas pelo ken Follett, mas acima de tudo, a minha veia de apaixonada pela nossa História não me deixou desviar o olhar das páginas por muito tempo. Absorvi avidamente o modo como viviam aquelas gentes da idade medieval, os seus pensamentos, os seus costumes, os seus preconceitos, os seus sonhos e os seus conhecimentos, nalgumas coisas tão avançados e noutros tão atrasados. Seja como for, estes dois livros lêem-se de um fôlego e pedem mais. Esperemos que o Ken pense nisso, desta vez por volta de 1500!
Recomendo!
Sinopse
À semelhança de Os Pilares da Terra Ken Follett volta ao registo do romance histórico, numa obra dividida em duas partes graças às quase mil páginas que a compõem. A Presença publica agora o primeiro volume de Um Mundo Sem Fim, que se prevê repetir o sucesso de Os Pilares da Terra. O autor sentiu-se bastante motivado a escrever este novo livro já que desde Os Pilares da Terra, publicado em 1989, os leitores de todo o mundo clamavam insistentemente por uma sequela. Finalmente Follett inspirado e com coragem e determinação, sem esquecer uma enorme dedicação, lançou-se na escrita de Um Mundo Sem Fim, a continuação de Os Pilares da Terra, onde recorre a elementos comuns do primeiro livro e dá vida a descendentes de algumas personagens. Recuperando a mesma cidade Kingsbridge, o cenário é ambientado dois séculos mais tarde onde nos transporta até 1327. Aí iremos ao encontro de quatro crianças que presenciam a morte de dois homens por um cavaleiro. Três delas fogem com medo, ao passo que uma se mantém no local e ajuda o cavaleiro ferido a recompor-se e a esconder uma carta que contém informação secreta que não pode ser revelada enquanto ele for vivo. Estas crianças quando chegam à idade adulta viverão sempre na sombra daquelas mortes inexplicáveis que presenciaram naquele dia fatídico. Uma obra de fôlego com a marca assinalável e absolutamente incontornável de Ken Follett.