Confesso que tinha algumas expectativas mas fiquei desiludida com o facto deste filme ser tão pouco "Woody Allen". O filme é giro, faz rir, mas pouco passa disso a nivel de mensagem a passar que o génio nos habituou em anteriores peliculas.
No entanto, não devem deixar de ver, quanto mais não seja porque podem rir um pouco e ver algumas das belas ruas da romântica cidade de Roma.
Hoje com o destaque devia escrever algo especial, deveras inteligente, algo assim que fosse capaz de agarrar o leitor, não só hoje, mas para sempre. Algo tão bom capaz de tornar o novo leitor dependente deste espaço para todo o sempre.
Em vez disso, vou deixar aqui um poema que escrevi há uns dias e que me fez feliz ao escrever. Sim, porque é isso que importa por aqui, alegria na escrita, na partilha....tudo o resto...são feijões.
um dia,
e pouco importa que o céu esteja manchado de nuvens escuras,
saberás que o que me corre nas veias
e me percorre o corpo todo é mesmo o amor.
não um amor qualquer.
não aquele em que poderias tropeçar numa esquina,
apanhá-lo e guardar no bolso e depois esquecer,
como se esquecem moedas e papéis amarrotados.
mas o meu,
por ti.
aquele que que é maior e mais alto, nem sei bem,
mais colorido, mais doce e mais perfumado até, não sei,
algo mais do que aquilo que o Homem é capaz de descrever.
o meu amor,
aquele que um dia encontrei aninhado dentro do meu peito
e que só estava à espera de ti para se poder espalhar em mim.
cláudia moreira
e foi pela tua mão que subi os dois degraus.
a maquina, resfolegava já, impaciente, à espera
depois, sentaste-te ao meu lado.
fui tentando devorar as paisagens,
porque tenho olhos ávidos de conhecer mundo,
porém, sem sucesso.
na verdade, porque a tua mão fazia da minha
a mão mais feliz do mundo, dançando com ela,
enquanto via passar as pedras,
as árvores, as nuvens, os postes do telefone
e os pássaros a rasgar o céu.
mesmo as estações, perdidas nas serras,
destruídas pela passagem do tempo e das intempéries,
me pareciam as paisagens mais belas do mundo.
pelo menos, eu achei que sim,
que me pareciam as paisagens mais belas do mundo.
que outra coisa poderiam ser aos meus olhos felizes?
tenho de confessar que o calor que passava da tua mão
e chegava à minha de uma forma tão serena, tão intensa
me distraia da paisagem bucólica que passava ligeira na janela,
as paisagens mais belas do mundo,
eram quase nada,
quando a tua mão era tudo.
a tua mão na minha é que era tudo.
era nela que sonhava ver as paisagens mais belas do mundo
e era nela que queria viajar para sempre e até ao infinito
cláudia moreira
parece que vou fazer de 2013 o melhor ano deste blog. ou então não, será o mesmo de sempre ou o abandono total. humm. dúvidas existências à segunda-feira farão algum sentido? maybe not
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi