Não te deixo ir embora assim facilmente
Não quero que partas para longe dos meus olhos
Mas se um dia tiver mesmo que ser
Deves deixar comigo um pedacinho de ti
Porque, na verdade,
Também levas contigo um pedacinho de mim…
O último abraço será mais demorado
Porque quero decorar a forma do teu abraço
E o último olhar também será mais demorado
Porque quero reter a forma do teu rosto
E deves dizer algo, não importa sequer o quê
Porque preciso gravar o som da tua voz…
Não quero que partas para longe dos meus olhos
Mas se um dia tiver mesmo que ser,
Não digas adeus
Diz antes que voltarás um dia
Para buscar o pedacinho de ti que deixaste em mim
Se for verdade, hei-de ser feliz depois
Se não for verdade não serei tão infeliz agora…
Não quero que partas…
cláudia moreira
Depois de ter devorado o primeiro só penso em devorar o segundo!! :))
Ao sábado de manhã não moro no mesmo lugar. As ruas estão silenciosas,
os carros estão nas garagens, as persianas corridas. As luzes dos reclames
luminosos estão desligados e os quiosques fechados.
Ao sábado de manhã entro num mundo adormecido de mansinho e não faço
barulho. Sigo o meu rumo, trabalho tranquilamente até à hora em que o mundo
desperta. Mas não é um despertar normal, como numa terça ou numa quinta. Ao
sábado o mundo desperta mais devagar, sai de pijama à rua, espreguiça-se. Veste
o fato de treino e vai andar à beira-mar. Compra o jornal e a revista semanal e
toma o pequeno-almoço numa esplanada em dias de sol e em dias de chuva fica
muito quentinho à lareira, embrulhado numa manta a bebericar uma chávena de
chá. O mundo ao sábado é um bocadinho preguiçoso.
Hoje é sábado e chove. Lá fora está tudo sossegado, apenas se ouve a
chuva a cair e o vento a ecoar pelas ruas. Está frio e ninguém vai sair. Vão
ficar em casa com as suas famílias aproveitando a tranquilidade do lar.
Eu também desejava fazer parte desse mundo adormecido mas em vez disso
calhou-me na sorte ver o mundo dormir. O mundo não sabe o aspecto que tem
quando dorme. Hoje lembrei-me de vir aqui contar ao mundo como dorme
tranquilamente, sem preocupações. E nem precisa de se preocupar, porque
enquanto dorme há sempre alguém que vela por ele…
Publicado por mim neste blog em 13-12-2008
O Valter a cada novo livro é uma surpresa maior! Depois de "A Máquina de fazer Espanhóis" é agora a vez de "O filho de mil homens" me deixar rendida. É um livro sensível, ternurento e envolvente. Nunca mais esquecerei o Crisóstomo, a Isaura e muitos outros que povoam as páginas deste livro. Não vou dizer nada sobre a história para não estragar a surpresa. Vá, leiam e venham cá partilhar comigo o que sentiram:)
[escrevi e postei em 28-04-2011- continua actual e cada dia mais]
Eu não sou economista...
...mas parece-me lógico que:
se baixam ordenados/tiram subsídios natal, etc, baixam o poder de compra do povo;
se baixam o poder de compra do povo, o povo não vai às lojas;
se o povo não vai às lojas, as lojas vendem menos;
se as lojas vendem menos, têm menos lucros ou nenhuns;
se as lojas têm menos lucros ou nenhuns, acabam por fechar;
se acabam por fechar, já não compram materiais às fábricas;
se não compram materiais às fábricas, mais pessoas vão para o fundo de desemprego;
se mais pessoas vão para o fundo de desemprego, mais subsídios de desemprego há a pagar pelo estado;
se há mais subsidios de desemprego a pagar pelo estado, mais dificil se torna gerir as finanças publicas...
mas isto penso eu, que não sou economista e não percebo nadinha de finanças... e se calhar também não muito inteligente...
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi