Vendo T2 como novo!
Boas áreas
Zona sossegada a menos de 4 kms de duas cidades
Aparcamento
Bom preço!!
hum...isto devia ter mais predicados...hum...
Eu ia a passear calmamente perto da praia quando alguém me fez sinal para parar.
- Não quer que lhe leia a sina menina? Dá só o que quiser…
Eu ri-me. A sina! Nunca acreditei nessas coisas! Em todo o caso acedi. O aspecto triste da mulher fez-me pena. Estava andrajosa e magra. Parecia que não comia há muito, muito tempo.
- Está bem. Diga lá o que vê nas minhas mãos.
- Chegue-se aqui ao pé de mim menina, eu não mordo.
Tomou as minhas mãos nas dela e olhou-as durante um tempo que me pareceu uma eternidade. Por fim sem tirar nunca os olhos das minhas mãos disse:
- A menina tem grandes coisas pela frente. Vai ter muita sorte na vida, uma fortuna incalculável vai cair-lhe nas mãos, será algo que nunca irá esquecer. E essa fortuna vai transformar a sua vida para sempre.
Eu não contive uma gargalhada! Rica! Eu! Dava mesmo vontade de rir atendendo a que eu não tinha de onde me caísse riqueza.
Dei-lhe algumas moedas e fui embora. Segui caminho e nunca mais pensei na velha cigana que lia a sina.
Depois deste dia muitas coisas aconteceram. Encontrei um homem maravilhoso e casei. Tive filhos lindos que mais tarde se vieram a revelar pessoas de valor. Desde cedo e a custo trabalhei afincadamente para conseguir ter uma vida confortável. Depois e com a ajuda do meu marido consegui construir um pequeno império. Pequeno sim, mas que chegava para me dar uma vida cheia de coisas boas. Viajei para sítios maravilhosos, fui a festas com gente bonita, comprei jóias raras. Tudo aquilo que geralmente conseguimos obter de bom com dinheiro. Sempre fui feliz. Não apenas por ter uma vida boa financeiramente, mas porque estava rodeada de pessoas de quem eu gostava e que gostavam de mim. Os meus filhos adoravam-me verdadeiramente. Não se passou um único dia enquanto fui viva sem que eles me viessem acarinhar, mostrar o que se preocupavam, o que quantos gostavam de mim. Até que um dia a doença veio ter comigo. Fiquei prostrada nunca cama de hospital. Amaldiçoei a minha vida e por fim conformei-me. Foi nesta fase da vida que a cigana me veio novamente à cabeça. Já se tinham passado muitos anos, mais de cinquenta, e eu nunca mais tinha pensado nela. Mas um dia estava a olhar para as minhas mãos, a notar o quanto estavam envelhecidas e lembrei-me de um dia alguém olhar para elas e ver coisas grandiosas. Recordei toda a conversa e tentei encaixá-la na minha vida. Não me tinham dado uma fortuna como ela me tinha dito, tinha sido eu a construi-la a pulso, no fundo com as minhas mãos. Talvez ela tivesse razão afinal. Tinha sido algo conseguido através das mãos. Mesmo assim ela não tinha adivinhado
Num dos dias que me senti pior, a família veio em peso. Creio que pensaram que seria o último momento que estariam comigo. Estavam todos ali rodeando-me a cama branca do hospital. Foi então que percebi verdadeiramente que aquela era a minha riqueza. Não era o dinheiro, nem as casas, a empresa, os carros, as jóias, mas sim a família. Foi precisamente a família que eu ganhei como se fossem uma lotaria. Não tinha sido eu construir, tinha-me sido dada. Não tinha estado nas minhas mãos, mas nas de alguém que eu não sabia o nome. Tinha tido uma sorte tremenda com estas pessoas que eram os meus filhos e o meu marido. Era inegável que a minha riqueza era essa. Afinal a mulher da sina tinha razão. Muita razão. Tanta que eu nem conseguia respirar. Adorava a minha família. Ainda não tinha morrido e já morria aos poucos de saudades daquelas pessoas que eu sei, me adoravam e a quem eu adorava acima de todas as outras coisas.
A verdade é que a velha cigana tinha razão. Estava tudo nas minhas mãos, sempre estivera. Ela vira nelas o meu futuro e eu não quis acreditar. Foi com elas que eu construi uma vida bonita e cheia de coisas maravilhosas como a família, o amor que nos devotamos e os carinhos com que nos tratamos. O dinheiro também, mas isso foi apenas um suplemento. A verdadeira fortuna que me caiu nas mãos foi a minha família, e foi com as minhas mãos que eu sempre velei por ela. Compreendi então que há coisas que estão nas nossas mãos verdadeiramente. Coisas como amar uma família e conservá-la. Fazer de tudo para que sejam felizes, dar-lhes uma vida boa. E mesmo as coisas que nos caiem nas mãos por sorte como foi o caso da família que tive a sorte de ter, temos depois que zelar por elas, acarinha-las, ama-las, envolve-las nas nossas mãos, cuidar para que tudo corra bem até ao suspiro final.
Texto de ficção escrito para a “Fábrica das Histórias” por Cláudia Moreira
Posso dizer que correu bem! Não tinha muita gente, mas é natural, já é a quarta apresentação que faço do mesmo:) Mas em cada uma há sempre alguém de novo para conhecer. Em Lisboa conheci a Marta, a nossa sonhadora de serviço e ontem conheci o Alex, do InOutYou. É muito bom quando finalmente damos um rosto às palavras escritas. As minhas diseurs particulares estavam lindas e maravilhosas e ainda arranjei mais uma, a minha filhota! Ela já tinha demonstrado vontade de o fazer e ontem chamei-a para que lesse um dos meus poemas! Foi tão bom sentir o orgulho dela por mim e eu a sentir orgulho por ela, pela fiha linda que tenho. O André é mais timido, eu sei que também se orgulha, mas em publico não se manifesta.
E pronto, mal posso ponho algumas fotos, mas não quis deixar passar tempo para contar como foi, ou já sei que acaba por passar...:)
Sei que é um pouco em cima da hora, mas o tempo tem sido todo gasto com os meus filhos. Entre festas de finalista, exames e semana desportiva, não sobra quase nada para mim! Bem, seja como for, gostaria de convidar os amigos do norte e outros que queiram, a comparecer na apresentação do livro "Poemas de Amor e Desamor" no Gaiashopping, dia 24 de Junho pelas 17H00. Eu sei que alguns já foram, para outros é longe e outros terão mais que fazer do que ir ao shopping num feriado, mas eu teria muito gosto em receber os amigos por lá. Não precisam de comprar o livro, basta que apareçam para que eu não me sinta muito só...
podem ver melhor aqui
Lembro-me vagamente de ter sido feliz. Sei que o fui. Não sei bem quando, nem porque e nem como, mas sei que o fui. Agora, há tanto tempo que no meu peito mora uma pedra e nos meus olhos um lago gelado que já nem sei bem se tudo não terá passado de ilusão. Preciso que não tenha sido.
A angústia acompanha-me em cada dia, a tristeza também. Nada me faz sorrir. Já nem sei como se faz. Às vezes olho-me ao espelho e tento fazer um sorriso. É inútil. Ergo os cantos da boca mas o que o espelho me mostra não é um sorriso, mas sim um esgar. Desisto. É demais para aquilo que posso suportar.
A pedra que mora no meu peito é inerte como todas as pedras. Não ama ninguém, não sente saudade. Não jubila. Não sangra. É apenas uma pedra feia e velha sem préstimo nenhum.
Os meus olhos outrora brilhantes de alegria são agora dois lagos escuros e profundos. Não há vida neles. Nada se mexe e nem o luar é capaz de fazer a sua superfície brilhar.
Preciso de mudar. Não posso continuar assim. Dentro de mim há algum que me diz que devo procurar ser feliz de novo, mas a minha mente faz a pergunta certeira: como? Não sei. Terei de ir em busca da felicidade. A demanda é difícil bem sei, mas não creio que seja impossível. É a velha máxima que diz que a esperança é última a morrer. E é.
Pus-me a caminho naquela que viria a ser a busca mais difícil da minha vida, mas também a mais compensadora. Percorri o mundo. Subi aos montes mais altos mas não estava lá. Procurei nos vales verdes, vi belezas como nunca tinha visto antes. Mas também não era lá que estava a felicidade. Visitei cidades, procurei dentro dos prédios. Nos museus e nas galerias de arte. Comi nos melhores restaurantes. Passeei nas praias paradisíacas dos trópicos e mergulhei no mar mais azul de todos. Vi corais e peixes multicores. Vi tantas, tantas coisas maravilhosas e mesmo assim não a vi, essa tal de felicidade.
Voltei para casa, triste, mais triste do que tinha partido. Caminhei devagar, o passo incerto de quem não tem pressa, porque nada importa mais. Abri a porta de casa e entrei.
Os meus filhos correram para mim em grande alarido, deitando-me ao chão. Os risos ecoarem pela casa. Beijaram-me tanto e disseram toda a saudade de que tinham tido de mim. O meu marido abraçou-me com toda a força. Uma lágrima soltou-se dos seus olhos. Na sua boca silenciosas formou-se a palavra amo-te. Via-se a saudade na sua cara. À minha espera tinha alguns postais de amigos, recados da família que tinha telefonado na minha ausência. Os vizinhos vieram dar-me as boas vindas. Depois que a casa sossegou e todos estava, sossegados nas suas camas, passeei pela casa e pude perceber a falta que aquele lugar me tinha feito. Passei os dedos pelos móveis, pelas orquídeas, os espelhos. Tudo no seu devido lugar. A minha secretária perto da janela. Entreabri a cortina e o luar entrou e invadiu toda a divisão. Iluminou os meus livros que durante anos e com tanto sacrifício reuni. Iluminou o retrato dos meus filhos na secretaria. Logo a seguir estava o meu e do meu marido, ambos de sorrisos abertos.
Um calor estranho invadiu o meu coração. Um aperto fez-me desejar apertar os meus filhos e marido nos braços. Recordei os seus rostos sorridentes com que me receberam nesse dia e isso encheu o meu peito de alegria. Senti cada músculo do meu corpo relaxar, fechei os olhos, ergui os cantos da boca e sorri sem esforço nenhum. Uma estranha paz invadiu-me. Desejei ficar assim para sempre, fazer durar aquele momento, multiplicá-lo. Senti-me feliz, verdadeiramente feliz. Abri os olhos e lá estava o meu marido na ombreira da porta.
- Fizeste muito falta meu amor… - ele disse-o com tanto amor, tanto carinho que imediatamente senti o meu coração ficar do tamanho de uma ervilha.
Percebi então que a minha felicidade estava ali. Estava mesmo ali ao alcance da minha mão. Sempre tinha estado. Não precisava de ter ido à procura porque ela sempre estivera ali. Eu podia ter continuado em busca que não teria nunca encontrado. A minha felicidade é a minha família, são os meus amigos. É o respirar, é o estar viva. O poder assistir todos os dias ao nascer e ao pôr-do-sol. É o poder caminhar livremente, correr e saltar. É o poder sorrir. É ter abraços de quem mais amo e poder retribuir. É poder ouvir as gargalhadas das crianças, ver o sorriso dos velhos. A felicidade está ao alcance das nossas mãos. Sempre esteve e sempre estará. Eu descobri isso e agora jamais irei esquecer.
Texto de ficção escrito para a “Fábrica das Histórias” por Cláudia Moreira
Pois é, dei um valente tombo. magoei-me toda. Mas o pior mesmo foi que magoei a cara... Além de doer um pouco e estar inchada., está em ferida....:(
Agora mal posso andar na rua sem que fique toda a gente a olhar...deve parecer que levei uma tareia...:(
Humpf....
...de alguns amigos, nomeadamente da Ana e da Emilia cá estou eu a responder ao questionário das 33 perguntas e a nomear duas ou três que ainda não responderam, que são:
1. Nome? Cláudia, Cláudia Sofia para ser mais precisaJ 2. Porque lhe deram esse nome? Nenhum dos meus pais queria este nome, mas não conseguiram chegar a um consenso e acabaram por me escolher este. Thank God!! Os outros não eram muito do meu agrado…J 3. Você faz pedidos às estrelas? Acho que já fiz quando ainda acreditava em contos de fada…. 4. Quando foi a última vez que você chorou? No sábado à noite…. 5. Gosta da sua letra? Gosto quando não escrevo à pressa. 6. Gosta de pão com quê? Gosto de pão. O quê pode ser muita coisaJ pode ir de azeitonas, queijo, maça…sei lá, tanta coisa! 7. Quantos filhos você tem? Dois maravilhosos filhosJ 8. Se você fosse outra pessoa, seria seu amigo? Se dissesse que não seria estranho não seria? 9. Saltaria de bungee-jump? Nã…….tenho dois filhos para criarJ 10. Desamarra os sapatos antes de tirá-los? Só se tiver mesmo que ser! J 11. Acreditas que és uma pessoa forte? Acredito que sou, ou depois de tanta adversidade já me teria ido abaixo… 12. Gelado favorito? Qualquer um com sabor a morango ou frutos silvestres 13. Vermelho ou Preto? Preto 14. O que menos gostas em ti? Fisicamente não gosto de me sentir uma mostrenga…gostava de ser mais delicadinha, mais magrinha….sei lá. 15. O que mais gostas em ti? Humm…tem dias que nada. 16. De quem você tem saudades? Da minha avó que já morreu. 17. Descreva que roupa e calçado está a usar agora? Calças de ganga preta, blusa preta e sandálias pretas. 18. Qual foi a última coisa que comeu hoje? Bolachas digestivas 19. O que você está escutando agora? O som das teclas enquanto escrevo:p 20. A última pessoa com quem falou ao telefone? Com um amigo meu a combinar um serviço aqui no meu trabalho. 21. Bebida Favorita? Agua ou sumo de laranja 22. Comida? Bacalhau assado na brasa ou picanha ou….eu gosto de boa comida! 23. Último filme que viu no cinema e com quem? O exterminador implacável com uns amigos. Péssima escolha! 24. Dia Favorito do Ano? Sei lá. 25. Inverno ou Verão? Verão. 26. Beijos ou Abraços? De pende de quem os dá. 27. Sobremesa favorita? Bolo de bolacha ou mousse de chocolate 28. Que Livro está a ler? “o remorso de baltazar serapião” de valter Hugo mae 29. O que tem na parede do seu quarto? Uma foto minha aos 18 anos em P&B 30. Filmes Favoritos? Alguns, bastantesJ Cinema paraíso, O carteiro de pablo neruda, o tigre e a neve, manhathan, notting hill, o fiel jardineiro, hotel rwanda, and so on…. 31. Onde foi o lugar mais longe que você foi? Londres 32. Uma música? Promise de Bervely craven 33. Uma Frase? “Nunca julgues ninguém antes de andares três semanas com os seus mocassins” provérbio índio
Depois de ver isto fiquei deveras preocupada. Contente por saber que o ser humano é sempre capaz de se superar e de fazer mais e mais. Mas preocupada por não saber que caminho irá isto levar...
O nossos grandes cérebros já conseguiram fazer um programa que consegue MESMO interagir connosco! Que consegue reconhecer a nossa cara, a nossa voz, o nosso estado de espírito, que efectivamente conversa connosco. Nada do que está no vídeo é falso. Isto é inteligência artificial...já não é ficção cientifica. Posto isto resta-me perguntar: o que será o nosso futuro?
O crime perfeito é por definição aquele que é efectivamente cometido de forma tão correcta que não se consegue descobrir quem o cometeu ou até mesmo pode nem chegar-se a saber que houve crime.
Este crime que vos vou contar, é muito comum, mas raramente se condenam os culpados, habitualmente por falta de provas ou porque a vitima não se queixa.
Manuela é uma mulher de trinta e cinco anos, casada com Francisco há quinze anos. Do casamento resultaram dois filhos. O João de doze anos e o Daniel de dez. Moram numa zona bonita da cidade, possuem um carro para cada um e vão de férias todos os anos para destinos diferentes. São bem sucedidos profissionalmente, ambos licenciados, são os exemplos perfeitos de pessoas bem sucedidas na vida.
No entanto, se pudéssemos ver o que se passa dentro da intimidade deste casal mudaríamos muito a nossa opinião. Dentro de portas, a violência física e psicológica impera. Manuela vive constante apavorada por cometer algum erro que seja capaz de despertar a fúria do Francisco. Francisco tem um vício, bebe demais. Ninguém sabe disto porque há pessoas que conseguem manter estes pecados bem escondidos. Só o faz depois de estar em casa, regra geral quando os miúdos dormem. Só depois extravasa a maldade que lhe vai no coração.
Imagina coisas e age como se de facto tivessem acontecido. São os ciúmes os principais culpados. Chama por Manuela e bate-lhe até ela ficar no chão a gemer de dor. Francisco, no meio deste estado provocado pelo álcool, consegue ter o discernimento de não lhe bater em sítios visíveis. Isto na minha opinião diz bem o tipo de homem que é: um criminoso. Um criminoso que comete o crime premeditadamente. Se o crime acontecesse apenas uma vez podíamos tentar desculpá-lo, mas não, este crime repete-se uma vez e outra, uma vez e outra. E depois, para cúmulo, a vítima não se sente capaz de o denunciar. Primeiro porque a vitima gosta do criminoso e também porque o criminoso consegue ser muito persuasivo quando diz que esta arrependido. Ou deverei dizer que consegue ser um excelente actor? Nesta história, em cada manhã depois da cena da sova, Francisco pede perdão a Manuela. Pede-lhe que o compreenda, que esqueça. Promete que não acontece mais. Manuela, a vítima, diz que o perdoa e ainda tem pena porque Francisco anda a passar um mau bocado no emprego, porque tem traumas de infância, porque não é feliz. Porque, porque, porque. Isto torna o crime ainda mais perfeito, porque aqui a vítima fica solidária com o criminoso e arranja forma de encobrir o crime. Se lhe perguntam porque esta triste diz que não é nada, se lhe perguntam porque tem os olhos inchados de chorar diz que esteve a ver um filme de amor, se lhe perguntam de que são as negras que tem nos braços, diz que caiu no quintal.
E é assim deste modo que podemos ver um crime perfeito ser cometido. Não há provas de que tenha havido crime, a vítima fica solidária com o criminoso e o criminoso sai sempre impune. Digam lá de vossa justiça, é ou não é o crime perfeito?
Breves palavras a todas as vítimas destes crimes: eles não gostam de vocês, não estão arrependidos e os vossos corpos e as vossas vidas não podem NUNCA ser o bode expiatório das dores dos outros!
Texto de ficção escrito para a “Fábrica das Histórias” por Cláudia Moreira
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi