Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a Terra. A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro, e só descansa quando o encontra. Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e comprido. E, morrendo, sublima a própria agonia e solta um canto mais belo que o da cotovia e o do rouxinol. Um canto superlativo, cujo preço é a existência. Mas o mundo inteiro pára para ouvi-lo, e Deus sorri no céu. Pois o melhor só se adquire à custa de um grande sofrimento... Pelo menos é o que diz a lenda.
[...]
O pássaro com o espinho cravado no peito segue uma lei imutável; impelido por ela, não sabe o que é empalar-se, e morre cantando. No instante em que o espinho penetra, não há nele consciência do morrer futuro; limita-se a cantar e canta até que não lhe sobra vida para emitir uma única nota. Mas nós, quando enfiamos os espinhos no peito, nós sabemos, compreendemos. E assim mesmo fazemo-lo.
Gostei muito de ler "Pássaros Feridos". Sem duvida que a autora conhece a fundo a especie humana. Mostra-nos através da história de uma familia, com especial destaque para Meggie e Ralph, o quanto a vida pode ser ingrata e dolorosa. Orgulho, ambiçao, preconceito, ignorancia, teimosia, ingenuidade, maldade, tudo isto pode castrar a oportunidade de ser feliz. Creio que há de tudo um pouco neste enredo travando a hipotese dos personagens serem felizes.
Aconselho!
Personagens maravilhosas povoam este livro: o forte e delicado Paddy, que esconde uma recordação muito íntima; a zelosa Fiona, que se recusa a dar amor porque este, um dia, a traiu; o violento e atormentado Frank e os outros filhos do casal Cleary, que trabalham de sol a sol e dedicam a Drogheda a energia e devoção que a maioria dos homens destina às mulheres; Meggie, Ralph e os filhos de Meggie, Justine e Dane. E a própria terra: nua, inflexível nas suas florações, presa de ciclos gigantescos de secas e cheias, rica quando a natureza é generosa, imprevisível como nenhum outro sítio na terra."
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Parece-me que esta atracção por estações de comboio vem de longe. Não sei quando começou, mas desde de sempre me lembro de pensar nelas e ficar com um friozinho no estômago e a pulsação acelerada, tal e qual como quando se vai ao primeiro encontro. As estações de comboios significam partidas, chegadas, abraços, rupturas, saudades. Significam descoberta, paixões, outras gentes, outros lugares. Fazem-me sonhar! Tantas vezes que fui apenas por ir. Apenas para imaginar que alguém chegava e me abraçava e me beijava e me dizia as saudades que tivera. Tantas vezes que fui e imaginei que ia para longe, ver novos lugares, conhecer gente. Nos tempos em que era muito triste, imaginava ir embora num desses comboio que partem resfolegando. Mas nessa altura nunca parti. Houveram tempos em que entrei num desses comboios e que alem do prazer de estar na estação de partida, ouvindo os comboios chegar e partir, de ver as pessoas correndo, esperando, sorrindo, chorando, também tive o prazer da estação da chegada. De ter alguém à espera. De ver, de cheirar, de sentir novos lugares. De apreciar a paisagem que passa a correr na janela. De ver um mundo novo a abrir-se perante os meus olhos. Eu já tive esse prazer. E gostei tanto! Hoje e ontem e sempre, as estações de comboio povoam os meus sonhos. O grande amor da minha vida que há-de ver-me numa dessas estações perdida entre a multidão e virá aconchegar-me a alma com um sorriso. A grande viagem que hei-de fazer de cidade em cidade. A despedida entre lágrimas de alguém que há-de partir para sempre. E tantos, tantos outros sonhos que já sonhei em que a estação de comboios é sempre o cenário mais belo. As estações de comboios são promessas de emoções novas… Magnólia
Ps: lembrei-me de escrever sobre elas porque amanhã a minha filha já vai de novo deixar-me. Vai de ferias para Trás-os-Montes com familiares…
....é tudo o que consigo dizer ao meu querido....
...por mais um destaque!
Não sei bem que fiz eu para o merecer...mas olha, agora já cá está, e eu agradeço muitissimo e fico muito felizzzzzzzzz!!!!
Na semana passada vi “O menino de Cabul”. Chorei copiosamente. O filme em si está muito bom, mas a mensagem é terrível. Fala da guerra, da violência, da injustiça, das crianças, da moral, dos amorais, dos senhores da guerra, das mulheres, da crueldade, da diferença, da religião, dos costumes, do fanatismo, fala de um povo ao qual eu não gostaria de pertencer. É a história de dois meninos que vivem em Cabul, e que apesar de serem amigos, um é o filho do patrão e o outro o filho do empregado. Vejam, mas com a mente aberta e um pacote de lenços ao lado…
Ontem a pedido da minha filha fomos alugar um filme para miúdos. Ela escolhe sempre os mesmos por isso ontem fui eu que aconselhei um filme! Trouxemos o “Artur e os Minimeus” e adoramos! É um filme perfeito para ver em família. Esta bem feito, é cheio de sentido de humor, é sensível, é amoroso! É a história do Artur que através de uma magia entra no mundo do minimeus, pequenos seres que vivem nos nossos jardins, a fim de procurar o tesouro do avô e salvar a família de perder a casa onde vivem.
Aconselho vivamente a miúdos e a graúdos!
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Hoje quando pensei em ti, senti os meus olhos ficarem húmidos e meu peito tão apertadinho como se pesasse toneladas. As entranhas revolveram-se-me e senti uma dor profunda em todo o meu ser. Tenho saudades… Como vai ser no dia que ganhares asas e voares? Como vai ser quando já não te tiver todas as noites perto de mim? Quando não tiver a tua mãozinha a passar no meu cabelo? Como vou sobreviver sem ouvir o teu riso alegre? Como poderei algum dia passar sem os teus beijinhos? Tenho saudades… Estas longe de mim há dois dias e parecem semanas. Falo contigo ao telefone e fico de sorriso nos lábios, babada. Tenho muitas saudades… Que vai ser de mim minha filha? Que vai ser de mim sem ti um dia? Os meus dias serão vazios. Visitar-me-ás? Pensarás em mim, tua velha mãe? Falarás de mim aos teus filhos com carinho? Já tenho saudades e esses dias ainda estão no futuro num tempo que não vejo. Sabes que te amo mais do que tudo no mundo. Não só a ti, também amo muito o teu irmão, mas é como se fosses única e o amor que te dedico único também. E o ao teu irmão amo de igual forma. Por isso, hoje te digo que te amo mais do que a mim própria, que te quero mais do que a todas as coisas na vida. E que a vida sem ti não faz sentido nenhum….
Tenho saudades de ti…
Fui mimada com este belo prémio pela minha amiga Mariana! Obrigada querida:-)
E agora tenho que passa-lo a alguns blogs tambem...embora isso custe muito, porque não vou conseguir nomear todos os que gosto...
cá vai:
...e pronto....hoje são estes, noutro dia serão outros e os nomeados de hoje espalhem o prémio para que todos tenham direito a recebe-lo...porque é tão bom receber mimos
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Se um dia…
Se um dia eu pudesse escrever
Um lindo poema de amor
Ou numa tela derramar a cor
Pintar para que pudesses ver
O meu grande amor por ti….
Se um dia eu pudesse cantar
Uma terna e doce melodia
Passear contigo ao fim do dia
E mostrar numa noite de luar
O meu grande amor por ti…
Se um dia eu pudesse esculpir
Em barro os meus sentimentos
Se fugissem meus pensamentos
De mim para ti conseguirias sentir
O meu grande amor por ti…
Se um dia eu pudesse amar-te
Se pudesse ter-te no meu peito
E a tua boca perto, a jeito
Tu sentirias ao beijar-te
O meu grande amor por ti…
Magnólia
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Ora, estava eu a trabalhar muito sossegada, já exausta depois de muitas travessas de bacalhau carregar e de muitos pratos levantar, quando isto sucedeu:
Comi uma mosca!! Pois é, comi uma mosca, claro que não a mastiguei, não acompanhei com uma batatinha a murro, nem com arroz de forno, e nem mesmo com uma salada gourmet, mas engoli a mosquita que veio aterrar na minha garganta em voo picado!
Estávamos todos com uma bandeja na mão, nomeadamente com 10 pratos em cima, mesmo em frente ao bolo de noivos, à espera que o chefe o cortasse e o pusesse nos pratos. Eu e a S. estávamos mesmo em frente ao bolo e uma mosca chata a saltar da minha cara para a dela e da dela para minha. As duas a abanar a cabeça para afastar a mosca chata. Ia eu a dizer “mas que mosca chata” quando a dita aproveita a deixa e entra em voo directo para a minha garganta!
Eu fiquei super atrapalhada. Sem saber o que fazer com a mosca. Não dava para simplesmente abrir a boca e deixa-la ir, porque estava já num sítio difícil, nem podia tentar cuspir, mas também não me apetecia engolir a mosca. A S. disse que eu fiquei vermelha que nem um pimento! Eu sentia aquela coisinha ali na garganta e tinha que pensar depressa. A S. abriu a boca de espanto e desatou a rir. Eu, com cara de nojo, hesitei e pensei: lá terá que ser…
E pronto, lá foi a mosquinha pelo esófago abaixo e eu a senti-la. Eu não podia rir, mas tinha que rir. A situação era por demais caricata. Com o riso e o calor eu já lacrimejava. A mistura de rímel com lágrimas é explosiva, resulta em muitas mais lágrimas, de maneira que servi o bolo com um olho aberto e um olho fechado. A chorar e a rir ao mesmo tempo e a pensar na sorte malvada que tenho.
Epilogo: não morri por comer a mosca, mas fui o motivo da risota de todos os meus colegas por um bom par de horas!
Magnólia
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As vezes imagino que a vida tem banda sonora. Fecho os olhos e ouço a música de fundo. Há uma para cada momento. Uma musica tranquila que me acompanha num passeio ao fim da tarde à beira mar. Uma musica romântica para abrilhantar um jantar a dois. As vezes a musica parece chorar tal como eu. Toca baixinho para não incomodar o que estou a sentir… chora comigo. Embala-me. Outras vezes a musica é alegre exactamente igual ao sorriso que trago estampado no rosto. As vezes, quando o sol já está pertinho da linha do horizonte, paro o carro ao pé da praia e sento-me no paredão. Uma brisa suave afaga o meu rosto, faz mover o meu cabelo. O sol aquece-me a pele e obriga-me a semi-cerrar os olhos. Ouço dentro da minha cabeça a voz tranquila de algum cantor meloso em língua inglesa e o tempo parece parar. É uma das melhores sensações do mundo. O tempo parado, o calor do sol, o cheiro do mar, o silencio no meio da multidão…. Outras vezes, quando a alma chora, ouço o Josh. Eu sei que não devia, mas é ele a minha banda sonora dos dias tristes. Ouço repetidamente a mesma musica como se ela fosse um bálsamo para o coração dorido. E é. A música ajuda-me a chorar e depois de mansinho estanca o manancial de lágrimas e deixa-me melhor, purificada. A música é um dos condimentos da vida. Torna-a mais doce, melhor. E como seria bom que nos pudesse acompanhar em cada momento da nossa vida da mesma forma que o ar, o sol, e a brisa que sopra de mansinho. Magnólia
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Nos dias mais tristes ainda choro Agarrada às lembranças do passado Finjo que me vou mas não demoro A voltar para onde tenho estado Tenho estado na casa da saudade A viver uma vida sem sentido Onde a dor que sinto é de verdade O riso as vezes um pouco fingido Um pouco fingido porque custa rir Quando se sente a falta do amor Falta de um doce carinho sentir De um abraço dado com ardor Dado com ardor, dado com desejo Um abraço terno e carinhoso Um toque suave, um doce beijo Terno momento, maravilhoso Maravilhoso e incomparável É amar e ser amada intensamente Desejar alguém, ser desejável E querer a alguém profundamente Profundamente foi como amei Um dia alguém na minha vida Quem foi esse amor eu já não sei É apenas umas lembrança querida Uma lembrança querida é amar Esse sentimento tão nobre e doce Que eu queria voltar a tentar Por mais um minuto que fosse… Magnólia 13-08-08
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi