Dia 3 de julho este blog completou um ano. Na altura nao fiz bolo nem apaguei velas, mas hoje, post nº 100 e estando ainda em mes de aniversirio achei por bem ir comprar um bolito e fazer uma festinha para os amigos! Sim, afinal, tenho motivos para festejar com os amigos blogueiros!! È graças a eles que me vou mantendo por cá. Nao me lembro se já contei o porquê do blog, mas como é dia de discurso, cá vai:
Desde sempre gostei de esrever, prosa, poesia, coisas sem nexo, palavras soltas... mas nunca mostrei nada disso a ninguem. Mas, tal como eu já referi aqui, eu gostava de um dia ter algo de bem feito para poder publicar, mas nunca iria saber se nao mostrasse. Por isso nada melhor do que expor no maior espaço publico do mundo: o cyberespaço. Criei o blog Pessoas e Poetas e comecei a colocar lá os poemas. Nao faço ideia se as pessoas gostam ou nao, porque raramente comentam. Bem, um dia senti vontade de escrever outras coisas, de desabafar, de criar um diário. Não correu bem como esperava e durante um tempo nao escrevi grande coisa. Mas depois, um dia, comecei a sentir que alguem me lia e comecei a sentir vontade de escrever mais, de partilhar e senti que já era aceite e que tambem podia comentar os outros e fazer amigos. E agora estou muito feliz porque encontrei gente maravilhosa, amigos sinceros, que nada exigem, nada cobram, apenas estao ali presentes, a apoioar, a mimar. Por tudo isso, muitissimo obrigada amigos blogueiros. Sinto uma imensa alegria por vos ter um dia encontrado por estas bandas! E espero que sintam tambem a amizade que nutro por voces, porque ela é muitissimo real!
E pronto, sirvam-se de uma fatia de bolo e uma taça champanhe para brindarmos ao post nº 100!!!
imagem retirada da net
Hoje foi a ultima aula de yoga antes das férias. A professora na ultima aula tinha prometido uma aula especial e eu estava a espera de uma aula toda deitada no chão, com musica ambiente para relaxar, a voz dela a embalar-nos. Qual quê...aula dura, muito dura!!! Yoga a pares!! Tive que fazer um esforço maior para não deixar o parceiro ficar mal!!! Foi engraçado, farta-mo-nos de rir com as dificuldades uns dos outros, cansamo-nos imenso, mas valeu bem a pena!!
Agora, desafiaram-me para participar numa aula especial que vão fazer no sábado as 6 da manha! Ouviram bem, seis da manha na praia! Vou pensar muito bem, porque eu tenho que ir trabalhar e acho que não me vai dar muito jeito!
Bem, só me resta desejar a todos os companheiros de yoga umas férias maravilhosas e despedir-me:
Swasthya!
Magnólia
Ps: tenho de emagrecer dez kgs pelo menos...alguém conhece uma dieta milagrosa???
E pronto, terminei este livro sobre assassinos e assassinados. História veridica. Só por si isso já é arrepiante, agora, este livro está muito bem escrito e cheio de promenores... Eu gosto de variados tipos de literarura, mas confesso que os policiais me fascinam. Não sei bem porquê!!! Gostei bastante do livro e fiquei com a sensação que é muito diferente do filme, mas isso não é novidade. Quase todos os filmes deixam muito a desejar em relação aos livros!
Quem gostar do género deve ler! :-)
Sinopse
Em Novembro de 1959, Truman Capote (Philip Seymour Hoffman), o autor de “Breakfast at Tiffany’s” e um dos favoritos no meio que, daí a algum tempo, viria a ser conhecido como Jet Set, lê um artigo numa das últimas páginas do New York Times. O artigo descreve o homicídio de quatro membros de uma família proeminente de Holcomb no Kansas.
Histórias semelhantes aparecem nos jornais quase todos os dias mas, neste caso, algo captou a atenção de Capote. Ele acredita que apresenta uma oportunidade para testar a sua antiga teoria de que, nas mãos do escritor certo, a realidade pode ser tão apaixonante como a ficção.
Que impacto tiveram os homicídios na pequena cidade ventosa das planícies? Com isto como tema – para os seus objectivos não é importante saber se os criminosos são apanhados – ele convence a revista New Yorker a dar-lhe o caso e viaja para o Kansas. A acompanhá-lo vai Harper Lee (Catherine Keener), sua amiga desde a infância no Alabama e que, dentro de poucos meses, irá vencer o Prémio Pulitzer e alcançar a fama como autora de “To Kill a Mockingbird”.
Apanhados em Las Vegas, os homicídas - Perry Smith (Clifton Collins Jr.) e Dick Hickock (Mark Pellegrino) – são devolvidos ao Estado do Kansas onde são julgados e condenados à morte. Capote visita-os na prisão. À medida que os vai conhecendo, descobre que aquilo que inicialmente tinha sido pensado como um artigo de revista cresceu e deu lugar a um livro, um livro que poderia tornar-se um dos mais importantes na literatura moderna.
O seu tema é agora tão profundo quanto os outros temas alguma vez abordados por um escritor Americano. Nada mais nada menos do que o choque entre duas Américas: o país seguro que os Clutter conheciam e o país desenraízado e amoral habitado pelos seus assassinos. Escondido por detrás de uma fachada frívola está um escritor ambicioso em crescimento. Mas, mesmo ele duvida poder alguma vez terminar o livro – o grande livro – que ele acredita ter-lhe sido entregue pelo destino. “Por vezes, quando penso quão bom poderá ser” escreve a um amigo, “mal consigo respirar”.
imagem retirada da net...
Vivo no meu casulinho de seda onde sou feliz. As vezes, muitas vezes, sinto saudades de ver a terra e mar. E é nessas alturas que abro o casulo e olho cá para fora. Vejo o sol a brilhar lá no alto de um céu azul celeste e sorrio. Outras vezes preciso de vir cá fora procurar alimento. Dentro do casulo só há alimento para a alma, não há para o corpo.
Depois de algum tempo no casulo já me esqueci dos perigos que há no mundo e saio despreocupada e feliz. Não me lembro das palavras que ferem, dos rostos feios, não me lembro dos gestos feitos de espinhos. Não me lembro que o perigo esta a espreita atrás de cada flor, de cada raio de sol, de cada sorriso…
Dois passos depois sinto o sol a aquecer-me a pele, a fragrância das flores a penetrar-me as narinas, olho e vejo a imensidão do mundo aos meus pés. Sorrio. Fico inebriada com tanta beleza e dou passos incautos na direcção do mundo. Deixo que os rostos se cheguem a mim, que as palavras entrem nos meus ouvidos e que os olhares se cruzem com os meus. Sorrio.
É precisamente quando sorrio com a alma e que esse sorriso se mostra no meu olhar, nos meus lábios, em cada gesto meu, que os perigos saltam sobre mim. Que esses rostos apagam o brilho do sol, calam o canto dos pássaros e escurecem o azul do céu. Os gestos feitos de espinho ferem a minha pele e as palavras feitas de gelo destroem o meu sorriso e gelam o meu olhar.
E eu então, de lágrima a rolar pela cara, volto ao casulo por mais uns tempos. Até ao esquecimento.
Magnólia
Pois é, este é um dos filmes de amor mais bonitos que já vi... Comove-me, faz-me rir, faz-me chorar...uma comedia romântica ou uma historia de amor recheada de cenas hilariantes? Não importa nada...importa apenas que é um filme cheiinho de amor!
Da Giovanni tem uma paixão incondicional por Vittoria e por ela faz o que for preciso! Sem sequer olhar para trás ou pensar nas dificuldades.
Como não consigo por aqui o vídeo, deixo o link aqui para verem o trailer no youtube.
Aconselho vivamente!!
Ps: quem for muito romântico tem que ter lenços à mão!!
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…estou velha. Ontem fui experimentar fazer uma aula de yoga e estou completamente, totalmente, absolutamente, enferrujada. O corpo não dobra, não obedece. Na verdade eu achei que o tempo não haveria de passar e eu continuaria sempre com a mesma energia, força e agilidade dos 20 anos… e agora a verdade caiu sobre a minha cabeça. Estou velha!!!
Mas gostei de ter feito a aula. Estava mesmo a precisar e penso em continuar a fazer, pelo menos de vez em quando. Alem de fazer bem ao corpo também faz bem à alma. A parte de relaxamento do corpo e da mente é fantástica. Consegue-se mesmo chegar a um ponto de serenidade absoluta. Quase flutuamos!
Como foi apenas a primeira vez que fiz aulas de yoga ainda não tenho opinião formada sobre a modalidade, mas quem faz diz que funciona mesmo. Que melhora o dia a dia. E de certeza que é verdade, porque apesar de todos os movimentos serem feitos devagar, obrigam a mexer todos os músculos e tendões do corpo. Alem disso os exercícios de respiração são óptimos para no dia a dia controlar a ansiedade, o stress do trabalho e dos problemas da vida.
Nota positiva para a aula!!
Mganolia velhota, velhota…:)
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É sempre nesta altura do ano que a minha costela de hippie dá sinais de vida. Começa por ser um breve olhar, depois um sorriso aberto, a seguir um suspiro profundo, depois um ligeiro saltitar e por fim já este coração dá pulos à maluca! São estes os sintomas quando vejo passar uma velha caravana e lá dentro, um ou dois lobos solitários, de cabelo comprido, vários brincos, roupa velha que não condiz, sandálias artesanais e um olhar tranquilo. Confesso, pronto. Eu confesso que sinto inveja (saudável) dessas pessoas que não tem casa para pagar, nem contas da água, luz e condomínio. Que não tem quatro ou cinco assoalhadas para limpar. Que tudo o que precisam para viver e serem felizes cabe dentro daquele espaço pequenino. Mas acima de tudo, sinto que eles são felizes porque são livres. Que não estão amarrados aos bens materiais, às normas, aos preconceitos. Que não se importam de não ter mais móveis, mais um plasma ou dez pares de sapatos. Nem se importam que as pessoas os olhem como aberrações. E o dinheiro é apenas uma forma de pagar o pão do dia a dia. E que o modo de vida não é mais do que uma forma de sobreviver. Viajam pelo mundo, sem amarras, sem grilhetas. Sim, sinto uma certa inveja destas pessoas que não tem horário para entrar ao trabalho, nem hora para jantar. Que não precisam de relógio nem despertador. Que o tempo é todo deles. Sinto que o tempo é mais tempo quando não se tem pressa, que a beleza de um campo de flores é maior quando se pode parar e senti-lo e olha-lo, longamente, sem pressas, que o por do sol é mais belo quando não se tem nada à espera e tudo o que importa é o por do sol…. Começo a pensar nisto e já me imagino de cabelos ao vento, saia comprida e chinelos, num dia em que os termómetros marcam 35º, a J.J. aos berros no rádio roufenho, os miúdos atrás aos saltos, e todos em coro a tentar acompanhar a letra sem sucesso. E é nesta altura que vemos uma bela cascata e sem ter pressa, nem desejos de ir para mais lado nenhum, mergulhamos para um belo banho nessas águas cristalinas… Magnólia farta de estar aqui presa…
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Alguém viu a minha energia a passear por ai? Danadinha, não sei onde se meteu…
Estou assim mole, a derreter...entretanto é aconselhável passarem por aqui com um apanhador... Não vá eu já estar derramada ai pelo chão da blogosfera e a ser pisada pelos transeuntes distraídos…
Eu adoro o calor, mas trabalhar com o calor e sem AC é ruim…. ou será do cansaço?....ou da vida rotineira? ou tudo junto?
Magnolia a ter que pedir a um braço para mexer o outro...
imagem retirado
Se um dia apareceres na minha vida de mansinho, faz-me feliz…
Traz contigo um meigo doce olhar…
Nas mãos traz muito carinho e passa-o à minha pele devagarinho…
Se um dia apareceres na minha vida traz palavras serenas, meigas, doces…
Traz também um sorriso, um brilho no olhar…
Se um dia apareceres na minha vida vem tranquilo, sincero, pronto para dar, pronto para receber, muito, muito amor…
Traz gestos de carinho, traz mimos, traz alegria…
Traz vontade de receber um carinho no rosto, um beijinho…
Se um dia apareceres na minha vida vais ouvir a cada instante que te amo, que te quero…
Vais sentir em cada momento do teu tempo o meu amor por ti, o meu bem-querer…
Em cada gesto o meu desejo…
Na ponta dos meus dedos a doçura de um carinho…
Se um dia apareceres na minha vida vais ver-me sorrir para ti…
Vais ouvir no teu ouvido palavras de apreço, de ternura…
Vou dar-te a mão e levar-te comigo a voar no firmamento entre o brilho das estrelas…
Se um dia apareceres na minha vida de mansinho, faz-me feliz…
Magnólia a sonhar
Foto de Rita Moreira
Abro as asas e deixo-me cair
No vazio, sem destino, a voar
Fecho os olhos para bem sentir
A brisa fina que me vem acarinhar
Voo livre pelo enorme céu aberto
Sem tecer mais pensamentos
E assim, nesse céu eu me liberto
De uma vida inteira de tormentos
Abro os olhos e vejo a imensidão
Da terra, do campo e do mar
A alma fremente de emoção
Saltita e não a consigo agarrar
Sinto o cheiro, a cor da natureza
E um sorriso abre-se em mim
Perante tanta e tão grande beleza
Ao ver o mundo pequeno assim
Voo no meio das árvores, das flores
Das abelhinhas e das mariposas
Com mil cheiros, com mil cores
Tantas coisas belas, maravilhosas
Feliz, de sorriso nos lábios, serena
Olhos abertos para tudo alcançar
Leve, mais leve do que uma pena
Pássaro eu quero para sempre ficar…
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi