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Só queria partilhar com os meus amigos que o André passou de ano e estou muito contente!! Estamos muito contentes, eu e ele!
Obrigada por todo o vosso apoio!
Bom fim-de-semana!
Beijinhos!!
Tem dias que não penso muito nisso. Tem outros que sim. Penso no dia que me casei, cheia de sonhos, cheia de planos. Penso que já nesse dia devia saber que não daria certo. Como um aviso ou premonição as lágrimas correram-me dia e noite nos dias que antecederam o casamento. No próprio dia não me apetecia acordar ao contrario de todas as noivas que já conheci. Queria ficar ali mais um pouco no aconchego dos lençóis. E no entanto, eu queria tanto, mas tanto aquele dia, casar com o homem que amava, passar a estar com ele dia e noite sem precisar de fugir de ninguém.
Casei por amor. Apenas por amor, com 19 anos e uma mala cheia de sonhos. Mudamo-nos para a casa nova apenas com a roupa do corpo, um colchão e uma vontade enorme de sermos felizes. E fomos, alguns dias, depressa a realidade se a abateu sobre nós, sobre mim. Creio que ele nunca pensou nas coisas da mesma forma que eu. E não podia, porque nesta equipa eu era o elo mais fraco. De forma que era mesmo impossível ele sentir as coisas como eu as sentia. Gostava tanto dele, mas tanto. Estava cega de amor. Era o meu sol, o centro das minhas atenções. E foi assim durante muito tempo, tanto que já nem me lembro. Vivia como uma prisioneira na minha própria vida, no meu próprio casamento, nos meus próprios sentimentos, no amor enorme que lhe devotava. Mesmo depois, quando vieram os filhos, era a mesma coisa. Eu amava tanto, queria tanto que resultasse, mas não, não resultava e era infeliz. Lembro-me de tantas, tantas vezes que chorei e de tão poucas que fui feliz. E não, não é um exagero, uma forma de dramatizar a história. Entre ciúmes e a falta de dinheiro, entre a falta de atenção e a falta de estabilidade, a minha vida era um caos. E eu não conseguia, e na verdade durante algum tempo nem queria fugir desse caos.
Um dia por qualquer motivo oculto apercebi-me que não era aquela vida que queria. Não me lembro desse dia, lembro-me apenas que um dia a certeza de que não era aquilo que queria chegou e tudo ficou claro. Desde esse dia que tive a certeza que o caminho seria traçado por mim, doesse a quem doesse. E doeu, e muito, e a muita gente. Mas teve que ser.
Fiz de conta que era forte e comecei a traçar um caminho. Nem sempre consegui caminhar exactamente por esse caminho, mas tentei ser fiel a mim. Tentei ser feliz, tentei fazer os meus filhos felizes. Olhei mais longe, mais longe que a linha do horizonte e percebi que as vezes é preciso caminhar sobre espinhos até poder caminhar sobre rosas.
Há dias que não penso nisso, mas há outros que penso e muito, porque foram muitos anos da minha vida que não me lembro de viver. Lembro-me apenas de funcionar, de respirar, de comer, de trabalhar, de ser esposa, de ser mãe, mas não me lembro de ser pessoa.
Magnolia
Acabei agora este livro, Fortaleza Digital, o quarto que li de Dan Brown. A minha opinião pessoal é que apesar do livro estar bem escrito e do enredo estar bem construido é mais do mesmo. Não há duvidas que o poder criativo de D.B. é enorme, mas é demasiado rebuscado para o meu gosto. E as histórias são sempre passadas em situaçoes onde o poder e o dinheiro são bem visiveis.
Seja como for, gostei de o ter lido, pelo menos nesta história tudo acaba em bem.
Sinopse
Ensei Tankado, um ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional (NSA) que jura vingar-se dos Estados Unidos, desenvolve um algoritmo de encriptação inquebrável, algo considerado impossível, que caso seja publicamente utilizado inutilizará o computador superpotente da NSA, Transltr, na decodificação de mensagens. A este algoritmo dá o nome de Fortaleza Digital.
Tankado conta com a ajuda de North Dakota, pessoa responsável por tornar o Fortaleza Digital público caso Tankado morra sem cumprir seu objectivo. Tankado sofre uma morte misteriosa, supostamente causada por um ataque cardiaco. Antes de morrer, Tankado tenta chamar a atenção das muitas pessoas que passavam ao seu redor numa praça publica da Espanha para o anel que trazia na sua mão esquerda, anel esse que teria gravado o código de desencriptação do Fortaleza Digital.
Trevor Strathmore, vice-director da NSA, convida David Becker para ir a Espanha em busca do anel e juntamente com a criptóloga Susan Fletcher, noiva de Becker, tenta evitar a disseminação do Fortaleza Digital. Sem saber em quem confiar, Susan e David, separados, tentam encontrar a solução para evitar o que poderia ser o maior desastre da História da Segurança de Informações norte-americana.
Wikipédia
Eu adoro mimos:-) Pronto, eu confesso, adoro mimos...:o))
E este foi a minha amiga Mariana que mo deu! Obrigada Amiga!!
Um monte de beijinhos e um Xi-
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...o meu filho, aficionado das novas tecnologias ( pc, ps2, tlm, mp3, e outras siglas), depois de o ter mandado sair do pc pela 50ª vez:
- Mãe, não percebo, o que é que vocês faziam quando não havia pc????
E pronto, o meu filho não faz ideia do quanto era bom brincar na rua livremente, fazer bolinhos de lama, inventar batalhas entre índios, construir cabanas nos pinhais, ajudar a fazer doce de tomate, ficar a ouvir o fogo crepitar nas longas noites de inverno, ler horas a fio, correr pelos campos repletos de pampilhos, jogar as escondidas no milho alto ou tomar banho em dias de calor insuportável nos sistemas de rega....
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No dia 6 de Julho a minha filha vai fazer a primeira comunhão e eu vou fazer um almoço para a família mais próxima. Mas a minha casa é pequena para tanta gente e preciso de fazer um almoço volante...
Preciso de dicas para comida que possa ser feita no dia anterior ou antes da missa. Preciso de receitas para entradas, almoço propriamente dito e sobremesas!!
Ah! Um pequeno grande pormenor: ECONÓMICAS!!!
E pronto, se alguém me puder dar umas dicas, eu agradeço:) Eu já pensei numas coisitas, mas preciso de mais, são vinte e tal pessoas...
Obrigada!!
Beijinhos, bom fim-de-semana e até segunda que vou trabalhar agora e amanha também no part-time...(lá é que era, para fazer a festa..mas a 80 euros por pessoa..não é agua para o meu bico)
* retirada da net
Eu já votei!!
Votem tambem neste selo para ajudar a Associação Artémis. Precisam de ficar nos 5 primeiros lugares para passar à fase seguinte.
Vejam tudo aqui.
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Hoje é o último dia de aulas, aliás já nem sequer há aulas. Apenas convívio entre alunos e professores. A Ana ao meio-dia já vem embora e o André foi para a praia com os amigos.
Agora estou preocupada com ele. Bem lhe pedi que fosse para uma praia vigiada, que saísse à hora do almoço, que não fosse para a água depois de comer. Perguntei com quem ia. Resposta dele a cada conselho meu:
- Ta bem…
- Ta bem…
- Ta bem…
Sempre acompanhado por um revirar de olhos!!!!
Ok, tem 14 anos, mas ainda não é um homem, mas também já não é uma criança. Mas já tem a mania que é muito crescido e independente…
Que posso eu fazer para os impedir de ganhar asas e voar?
Mãe sofre….
Agora que o momento da verdade se aproxima, sinto-me cada minuto que passa mais ansiosa.
A escola termina dia 20 e já não há mais nada a fazer em relação ao aproveitamento do André. Este ano foi muitíssimo complicado. E eu tenho a sensação, quase certeza de que vai reprovar…uma parte por culpa dele outra parte por culpa da natureza. No primeiro período ele esteve em casa quase dois meses com a doença de Osgood Slaughter, que é uma doença de crescimento mais comum nos rapazes, que afecta os joelhos e provoca dores que dificultam os movimentos. Ou seja, ele perdeu bastante tempo nessa altura. Mas depois disso, fui à escola e falei com a DT e ela achou que ainda nada estava perdido e que se ele se esforçasse um pouco passava sem problemas. Bem, o certo é que tirou negativas no primeiro período e no segundo não recuperou todas. Matemática é uma desgraça, ele não gosta. Até o pus na explicação e embora tenha melhorado e até tenha conseguido 84% no teste intermédio nota-se que há muito ainda para aprender. Quanto ao resto…não gosta de história, não gosta de francês, não gosta de estudar…ele é um miúdo inteligente, bastante até, mas não gosta de estudar, não gosta de passar algum tempo em frente aos livros a perceber a matéria. O 8º ano também não é dos mais fáceis, nem os 14 anos são os mais fáceis na vida de alguém.
Enfim….é uma autentica incógnita neste momento saber se ele passa de ano ou não. Eu estou numa ansiedade terrível, já me vejo a gastar mais 200 euros em livros, mais não sei quanto em material escolar, mais um ano inteiro a dar-lhe dinheiro todas as semanas…um ano inteiro perdido em tempo e dinheiro. E acima de tudo, um ano inteiro de atraso para ele, para a vida dele. Se for para a faculdade, será um ano mais tarde, se for trabalhar será um ano mais tarde. Vai passar um ano inteiro a ouvir as mesmas coisas. Os colegas que o acompanham desde a primária vão seguir em frente, vão separar-se…
Enfim…eu bem queria não pensar nisto…mas é tão difícil…
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Há dias assim…
Há dias em que tenho que reunir todas as minhas forças para evitar sucumbir….há dias que acordo de manha e me forço a levantar, mexer os braços, as pernas… há dias em que conto cada minuto que passa até perfazer as nove horas de trabalho diário…há dias em que ao fim do dia só me apetece fechar os olhos, tapar os ouvidos, perder-me do mundo…há dias em que me apetecia baixar os braços e desistir…há dias em que parece que já vivi tanto e não vivi nada….
Há dias assim…complicados.
Estou muito cansada, e até tenho evitado escrever sobre isso, porque me sinto muito repetitiva. Estou cansada fisicamente, o trabalho tem sido muito, hoje acordei com uma pontada nas costas que teima em não passar. Os pés doem-me continuamente, de uma semana para a outra não dá tempo para melhorar. Tem dias que me sinto a andar em câmara lenta de tanto que me sinto cansada. E estou cansada psicologicamente. O tempo passa, os cabelos brancos confirmam-no, mas não o vejo. Dias, horas, minutos passam céleres e a minha vida não anda para a frente. Não saio do ponto de partida. O meu casamento acabou depois de 12 anos a lutar por ele. Estou muito desgostada com o meu emprego depois de já cá estar há 14 anos a suar a camisola. Continuo a não ter um tostão meu depois de trabalhar desde os meus 15 anos, já lá vão 19 anos de trabalho. Trabalho um mês inteiro de sol a sol e mesmo assim tenho que contar os trocos para ir ao supermercado.
Tenho a minha força motriz. Os meus filhos. São eles que me fazem andar, sem margem nenhuma para dúvidas. Por eles caio e levanto, caio e levanto, as vezes que forem necessárias. Para que tenham uma vida melhor que a minha, para que tenham uma infância melhor que a minha, para que sejam felizes.
Estou muito cansada…
Nem sei bem porque escrevo estas coisas…sei que não sou a única e as queixas não fazem mudar a minha vida em nada….sei só que estou muito cansada...
Há dias assim….
Magnólia
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi