Venho falar de uma missão especial em que participei este Domingo: Missão Dragão!
O dia começou muito cedo. Ainda o sol não tinha nascido e as discotecas não tinham fechado! A minha primeira paragem foi na casa do N. depois apanhamos o M. e só depois nos juntamo a mais alguns elementos do grupo que nos esperava em Esposende. Dali até Braga foi um pulinho e aí sim, estavamos todos, prontos e cheios de vontade de partir.
O destino era o Gerês. Quem não sabe o que é o Gerês eu digo: é a Serra mais bonita de Portugal e arredores! Lá, abandonamos a viaturas num determinado ponto e pusemos as mochilas às costas. Destino: Poço Azul.
Sempre que vou ao Gerês sinto um deslumbramento sem igual. As paisagens são tão belas que quase me tiram o folêgo! Se o sinto indo de carro e parando nos locais mais turisticos, imaginem como o senti embrenhando-me em plena serra! As paisagens são assombrosas! As montanhas são senhoras gigantes vestidas de verde fulgurante ou de cinza rocha, mas sempre belas. O seu tamanho impõe respeito, mas não medo. Não somos capazes de tirar os olhos delas por muito tempo. A água corre aqui e ali e só apetece saltar de pedra em pedra como crianças traquinas.
Algum tempo depois de paisagens de cortar a respiração chegamos ao destino, o Poço Azul. Na verdade a água era verde, mas há quem jure que tem certos dias em que a água é azul. Eu cá acredito, num lugar mágico como aquele, tudo é possível!
Um banho rápido que as águas limpidas pecam por geladas, e um pouco de sol. Um lanche, também foi tempo de lanchar, que isto de caminhar abre bem o apetite!
Depois do Poço Azul continumos a nossa caminhada. Subimos a montanha como quem sobe escadas, pedra a pedra, degrau a degrau. Cada passo mais perto do céu. Mais perto do céu, (ainda) mais bela a paisagem. Nalguns momentos notei o silêncio de quem aprecia mais uma obra fantástica do Grande Arquitecto.
No final da descidida dificil, mas prazeirosa, o rio esperava-nos com as suas águas critalinas. Não resisti à tentação de tirar as botas e as meias e de deixar que a água me acrainhasse os pés cansados. Era hora de comer e repôr as energias dispendidas. Em breve seria hora de regressar...
Um par de horas depois estavamos a chegar aos carros. Era hora de voltar a casa... Ninguém parecia querer regressar. Nos olhares notava-se já a saudade e a vontade de repetir.
Terminamos o dia fantástico com uma noite igualmente fantástica na casa do C., um dos companheiros de viagem. O jantar não estava previsto e por isso foi ainda melhor! Boa companhia e boa comida! E como estavamos em casa de um peregrino ainda tivemos direito a chupitos!!
Conclusão da missão: ao Dragão não lhe pus a vista em cima mas tive um dia excelente, excelente, excelente, na companhia de velhos e novos amigos, por isso só posso dizer que a missão foi concluida com exito!
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi