Andei às voltas a pensar o que fazer com este comentário que aí está em baixo. Primeiro pensei em responder, depois deixei-me estar quieta. Depois pensei em postar sobre isso, depois achei melhor não. Pensei em apagar e andar para a frente, depois mudei de ideias e resolvi escrever. Talvez não devesse dar importância e seguir em frente mas não consigo. Não consigo ignorar porque me custa pensar que alguém que não sei quem é me vem dizer que a minha história não presta. Com que direito? Será por acaso o supra sumo das histórias? Dos contos? Dos romances? Terá uma cátedra? Como é que alguém se dá a si próprio o direito de ser juiz do trabalho dos outros?
O que cada um escreve a si pertence e quem gosta lê, quem não gosta não lê. Custa-me, e não é só por mim mas por todos os que gostam de escrever, que as pessoas gostem tanto de criticar de uma forma destrutiva. Porque não fazê-lo de uma forma positiva? Ou então o silêncio. O silêncio é sempre melhor. Ninguém aqui pelos blogs anda a escrever para receber um prémio. É apenas uma forma de estar presente no mundo, de fazer amizades, de desabafar. Esta "porcaria" de história foi escrita por mim para o clube mammy, não foi para concorrer ao prémio José Saramago e eu não sou nenhum José luís Peixoto. Foi apenas uma brincadeira. Foi uma história inventada como tantas que inventamos para contar aos nossos filhos. Porquê a maldade do comentário? Dá para sentir a maldade no meio das palavras. E ainda puseram uma mãozinha para corroborar a ideia... Eu não vou desistir de escrever histórias, mesmo que até a mim me pareçam uma porcaria, mas outros talvez desistam e ninguém tem o direito de destruir os sonhos de ninguém!
Já agora falo de uma outra situação. Um comentário que me deixaram numa história que escrevi para a Fábrica em Setembro de 2009. Na história uma raposa morre. E no comentário sou severamente criticada. Também vão criticar Esopo, La Fontain, Florian, etc., ou só a mim porque ninguém me conhece? É que por norma são essas histórias onde se matam lobos e raposas e outros bichos que usamos para ensinar certas coisas aos nossos filhos...
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi