...é para agradecer à Raquel do Mammy pela ajuda que me deu na mudança de cara do blog Obrigada
imagem retirada da net
Tenho acordado todos os dias a sorrir. Tenho acordado todos os dias a achar que apesar de tudo, a vida vale a pena ser vivida. Tenho acordado todos os dias com o novo alento. A culpa é do livro. Não é apenas aquela orquídea que cobre 70 páginas que escrevi, mas é tudo o que isso me trouxe. Claro que não nego um certo orgulho (não sei se válido ou não), mas acima de tudo o que me tem feito sorrir é o reconhecimento, a amizade, o carinho que tenho recebido de todos, mesmo aqueles que não imaginava prestarem atenção à minha existência. Mais uma vez me emocionei com a amizade dos amigos aqui da blogosfera, que nunca me viram, nem sabem como sou, e mesmo assim têm me dado tanta força para continuar, tanto mimo, tanto carinho. Os amigos mais próximos estão verdadeiramente empenhados em me ajudar nesta primeira (já estou a sonhar alto demais!!!) caminhada literária. A família que é grande e se mostrou tão espantada, mas que ficou feliz por mim. A família mais chegada, especialmente os meus pais, que sinto que estão orgulhosos de mim. O meu pai que tem sempre uma postura de critica negativa, desta vez disse bem do que fiz e sei que ficou orgulhoso de mim… E os meus filhos, os meus filhos que estão tão felizes por mim, que se sentem orgulhosos por terem uma mãe que escreveu um livro! Eles sabem que é um livro modesto, mas mesmo assim sei que têm orgulho, e não há maior prova disso do que o André, típico adolescente, ter já dito aos amigos a novidade. Sinto-me uma pessoa, um ser social, coisa que há muito não sentia. Há muito que me via apenas como o veículo para ajudar os filhos a crescer, terem um futuro melhor. Há muito que me sentia sem objectivos. Há muito que estava cansada, não só do trabalho, mas da rotina pardacenta que se instalou na minha vida. Agora, posso dizer que tenho visto a vida um pouco mais cor-de-rosa… Muito obrigada a todos, muito em especial à Helena, a minha editora que me disse sempre que não há sonhos impossíveis e me ajudou a tornar este uma realidade…
imagem retiada da internet
No céu cada pessoa era responsável por carregar uma cruz. A pessoa adava com ela às costas e carregava-a para onde quer que fosse. As cruzes não eram todas iguais. Umas eram grandes, outras mais pequenas, umas eram feias outras bonitas, cada um tinha a sua e era unica. Um dos homens que habitava o céu andava cansado de carregar aquela cruz. Doiam-lhe muito as costas e os braços de tanto carregar, sentia-se a arfar sempre que tinha que percorrer um caminho mais longo. Então esse homem resolveu ir ter com Deus e pedir-lhe para trocar a cruz por outra mais pequena. Deus concordou e levou-o ao lugar onde estavam as cruzes armazenadas à espera de alguém que as carregasse.
- Pronto, chegamos - disse Deus- agora escolhe.
O homem olhou para as centenas de cruzes de tamanhos diferentes e ficou indeciso. Por fim descbriu uma cruz lá ao fundo, muito pequena, apontou para ela e disse:
- Quero aquela!
- Aquela? – respondeu Deus – aquela é exactamente do tamanho da tua...
Esta é uma história que tem a ver com a religião, mas que se aplica a todos nós, não importa a raça ou o credo. E foi esta historia que este fim-de-semana deu aso a uma enorme discussão, no bom sentido, claro está.
Estavamos a falar da vida dificil, das horas infinitas que passamos a trabalhar, do tipo de serviço, quando de repente já estvamos a falar da infancia infeliz, dos casamentos falhados, da violencia e dos pais que abandonam os filhos...
Tambem se discutou quem é que sofreria mais: se os miudos orfãos, se os que são vitimas de violencia. Claro que não chegamos a nenhuma conclusão. Não existe um “dorometro”, não existe nada capaz de medir a dor de cada um. Não existe uma balança capaz de pesar o sofrimento.
Estivemos a discutir longamente este assunto e fiquei triste, porque sei que tantas pessoas neste mundo sofrem, crianças, mulheres e homens, novos e velhos, ricos e pobres. Eu propria tive e tenho uma cota parte deste sofrimento. Mas tambem sei que cada um só aguenta aquilo que pode aguentar. Sei que todos temos um limite e que em situações normais, quando se atinge esse limite ha um mecanismo de defesa que nos faz desligar e parar para resolver o problema.
Infelizmente há quem não tenha a opção de parar no seu limite, porque ainda ha muitos carrascos no mundo que teimam em fazer sofrer o seu proximo, muitas vezes pessoas que deveriam ser as suas mais queridas, pessoas que destroiem as outras sem qualquer pena.
Depois desta conversa, e apesar do cansaço, senti-me contente por pertencer a este grupo que tem uma cruz pequena, e saber que sou capaz de a carregar, mesmo que às vezes vacile, mesmo que às vezes tenha que pedir ajuda, mesmo que às vezes me pareça que não vou conseguir...
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Obrigada. É tudo o que me ocorre dizer. É a palavra mais simples e mais completa para dizer o que quero dizer. Obrigada a todos os amigos, conhecidos, todas as pessoas que ontem me deram os parabéns. Nunca antes tinha tido tanta gente a mimar-me neste dia. Eu ja sabia que era bom ter amigos, que era bom ter muitos amigos, mas por ser timida como sou, nunca os tive e agora, graças ao Blog e à Internet em geral, tenho mais, muitos mais! Obrigada a todos pelo carinho, pela atençao, pela simpatia. Obrigada por me terem feito sentir especial. Obrigada por terem entrado na minha vida!
Obrigada a minha familia porque nunca me faltam, porque tornam sempre este dia especialissimo para mim, com todo o carinho e amizade que me dedicam.
Obrigada aos meus filhos, que saltaram logo de manhã muito cedo para cima de mim, ainda estava eu meia a dormir a dar-me os parabéns e que me fizeram sorrir muito ainda antes de abrir os olhos. Obrigada meus amores!
Obrigada mãe por me teres posto cá no mundo, que mesmo sendo às vezes tão duro, tambem é tão belo! Porque mesmo eu tendo estando já a meio da decada dos trinta continuas a ser a mãe sempre presente e sempre pronta a dar-me a mão.
Um sorriso rasgado para todos porque afinal...o dia dos meus anos também é o dia mundial do sorriso!!
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi