Foi um dia como outro qualquer
O sol nasceu, o dia passou
E nada, mesmo nada mudou
Na existencia do meu ser
A noite chegou de mansinho
E era enfim hora de dormir
Nao estavas, nao te podia sentir
Os lençois em desalinho
Mostram o desassossego
E a tao grande ansiedade
De ter ver, de ter a felicidade
De te tocar no aconchego
Dos nossos lençois de cetim
De estar contigo em segredo
De mansinho quase a medo
De te ter tao perto de mim
Mas nao vieste ter comigo
A saudade é tanta, aperta
Me deixa insone, desperta
Quero tanto estar contigo
Matar esta saudade pungente
Que me mata devagarinho
Quero tanto o teu carinho
O teu amor, tua paixao ardente
Vem dormir comigo amor
Deixa-me ser tua uma vez
Nao pensar em sensatez
Mas em amar-te com ardor
Dos amantes saudosos
Que se querem eternamente
Mas sabem perfeitamente
Que os dias maravilhosos
Estao no fim, vao acabar
E apenas em pensamento
Ficara este enorme sentimento
Mesmo continuando a amar...
Claudia Moreira @ outubro de 2007
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi