Falar sobre tudo e mais alguma coisa
Sexta-feira, 13 de Agosto de 2010
A máquina Humana

 

imagem retirada da net

 

A máquina humana é fabulosa. De cada vez que vejo o National Geographic ou leio livros sobre o assunto ou qualquer outra coisa onde se vislumbre a forma como funciona o ser humano, fico maravilhada, absolutamente fascinada, babada de tanto pasmo. No entanto descobri uma falha. E grave.

O sistema reprodutor não está ligado à capacidade de amar. E isso a meu ver é uma falha gravissima, porque permite que todos possam ser pais e mães, basta que para isso o seu instinto sexual funcione e estejam dentro da idade fértil.

 

Neste ponto peço desculpa a todos os que não têm esta falha e amam os filhos como os filhos devem ser amados.

 

Outros há que só são meros espectadores da vida dos filhos. Embora eu saiba que há mães que também são assim, a verdade é que não consigo deixar de ver o desfile de pais (homens) que não ligam aos filhos, não participam na sua educação, não partilham as suas dores e alegrias. No entanto as coisas vão parecendo funcionar até que aparece o divórcio e os pais (homens) se esquecem que têm filhos até ser sábado e terem que os ir buscar para depois voltarem a esquecer que os têm durante os quinze dias seguintes. Pior que isto é que há pais que nem estes dias da praxe cumprem. Há pais que se esquecem que é seu dever o obrigação cuidar para que nada lhe falte, nem comida, nem roupa, nem tecto. Há pais que se esquecem que por vezes uma palavra amiga num momento mais triste vale ouro. Há pais que só o são porque a natureza permite que se seja pai só porque se faz sexo.

 

Quantos de vocês já viram o rosto triste de uma criança a olhar para a porta à espera que se abra e seja o pai que a vem buscar. Quantos de vocês já ouviram a voz inocente de uma criança que pergunta se o pai a vem buscar?

 

Eu sei que neste momento estão todos a pensar que estou apenas a falar do meu caso. Não estou nem irei falar do meu caso nem particularmente de caso nenhum. Apenas me incomoda severamente falar com tantas mulheres que tiveram a coragem de dizer basta a um casamento infeliz e agora arcam com as responsabilidade todas em relação aos filhos. E nem sequer sustento muitos acham que devem dar. E também têm que ser as super-mães que amam, educam, ensinam, velam e tentam fazer os seus filhos homens e mulheres felizes. E são muitas. E todas que eu conheço e trato pelo nome. E ainda depois todas as que eu não conheço mas sei que existem por aí espalhadas pelo mundo...

 

Haverá por aí alguém capaz de colmatar esta falha? Algum cirurgião, algum cientista, algum académico que estude estas questões? Que simplesmente não permita que se tenha filhos só porque se tem a capacidade fisica de os fazer, mas sim só porque se quer muito e se está consciente que ter filhos é uma coisa para toda a vida? Se houver, por favor, digam-me, que é para eu poder viver mais em paz por saber que no futuro muitas crianças terão futuros diferentes e serão muito mais felizes....

 

 

 

 

 

 


sinto-me: :(

publicado por magnolia às 13:24
link do post | comentar | ver comentários (5) | favorito

Quarta-feira, 11 de Agosto de 2010
Para a minha irmã - Jodie Picoult
Quando comecei a ler não tinha sequer lido a sinopse e não sabia o que me esperava. Não me refiro à qualidade da escrita da autora, nem sequer ao enredo da história, e não estou a pôr nenhum deles em causa, mas refiro-me sobretudo ao tema. Durante dias não fui capaz de tirar da cabeça a situação. Se fosse comigo o que faria??
Nesta história um casal tem dois filhos e aos dois anos é diagnosticada uma rara forma de leucemina à menina, a mais nova. Perante esta situação os pais ficam em pânico e tentam saber todas as formas possiveis e imaginárias para ajudar a filha. Quando percebem que todas as hipóteses normais estão esgotadas "fazem", literalmente, uma terceira filha em laboratório para que seja totalmente compativel com a filha doente. Supostamente seria apenas para usar as células estaminais do cordão umbilical e depois mais nada. Mas não foi assim, a doença foi teimando sempre em não se deixar vencer. E por isso a filha concebida para ajudar a irmã viu a sua vida condicionada pela da irmã todos os minutos da sua vida. Aos treze anos resolve pedir emancipação médica. Depois, no final, vemos que não foi de ânimo leve que o fez e muito menos o fez de forma egoista ou leviana...
...mas durante a leitura da história as dúvidas corroiem-nos a alma como ácido: podemos condenar esta miúda de apenas 13 anos por querer ter uma vida apenas dela? Por querer fazer todas as coisas que uma pessoa saudável faz e que assim está impedida porque não se pode magoar, ou porque está em pós-operatório ou porque está a tomar medicação para ser preparada para algum transplante? Será assim tão egoista querer ser uma simples miúda de 13 anos? Por outro lado como deixar de tentar todas as hipóteses quando vemos um filho a morrer? Mesmo que seja obrigar um outro filho que também amamos a viver em função desse filho doente? Será licito fazer alguém vir ao mundo apenas e só com o intuito de salvar uma outra pessoa? Podemos fazer de Deus nestas situações? Não são dois seres humanos com direitos iguais de vida, de saúde, de oportunidades, de escolha? Será justo fazer um filho carregar o fardo do remorso por querer ser livre mesmo sabendo que a irmã pode morrer? É demasiado pesado um sentimento dese género para qualquer ser humano: ser-lhe imposta uma determinada vida, desejar outra no íntimo e sentir-se terrivelmente egoista por lhe ter ocorrido esse pensamento... uma luta de titãs numa alma frágil de 13 anos...mas...
 
...e se fosse com um dos meus???
 
Já terminei de ler há uns dias e não tenho respostas....só tenho é mais dúvidas....
 
 
 
Sinopse

Os Fitzgerald são uma família como tantas outras e têm dois filhos, Jesse e Kate. Quando Kate chega aos dois anos de idade é-lhe diagnosticada uma forma grave de leucemia. Os pais resolvem então ter outro bebé, Anna, geneticamente seleccionada para ser uma dadora perfeitamente compatível para a irmã. Desde o nascimento até à adolescência, Anna tem de sofrer inúmeros tratamentos médicos, invasivos e perigosos, para fornecer sangue, medula óssea e outros tecidos para salvar a vida da irmã mais velha. Toda a família sofre com a doença de Kate. Agora, ela precisa de um rim e Anna resolve instaurar um processo legal para requerer a emancipação médica - ela quer ter direito a tomar decisões sobre o seu próprio corpo.

Sara, a mãe, é advogada e resolve representar a filha mais velha neste julgamento. Em Para a Minha Irmã muitas questões complexas são levantadas: Anna tem obrigação de arriscar a própria vida para salvar a irmã? Os pais têm o direito de tomar decisões quanto ao papel de dadora de Anna? Conseguimos distinguir a ténue fronteira entre o que é legal e o que é ético nesta situação? A narrativa muda de personagem para personagem de modo que o leitor pode escutar as vozes dos diferentes membros da família, assim como do advogado e da tutora ad litem, destacada pelo tribunal para representar Anna.


sinto-me: muito pensativa

publicado por magnolia às 15:37
link do post | comentar | ver comentários (10) | favorito

Terça-feira, 10 de Agosto de 2010
Consolo

Estava a sentir-me assim um tudo ou nada "depré" por isso fui ali deliciar-me com uma coisinha* destas!

 

 

 

*Depois mais logo vou autopenitenciar-me com várias máquinas de roupa para passar a ferro por ter cometido o pecado da gula....


sinto-me: :/
tags:

publicado por magnolia às 16:33
link do post | comentar | ver comentários (14) | favorito

Sábado, 7 de Agosto de 2010
No berço de Portugal

 

Esta tarde foi dedicada inteiramente à família e à história de Portugal. Rumamos, nós mais a minha cunhada, Henrique e meninos, numa excursão familiar à nossa cidade-berço para ver o castelo onde nasceu o nosso primeiro rei e por conseguinte onde nasceu o nosso país.

 

Fiquei um tanto ou quanto com pena dos nossos valorosos guerreiros ao imaginá-los a lutar contra Castela debaixo de um calor abrasador como o que se fez sentir hoje. Imagino-os a lutar de espadas de 50 kgs em punho, vestidos com a cota de malha ou mesmo uma brilhante armadura de metal. Pobres coitados, muito temos a agradecer a estes homens ou hoje não seriamos Portugueses mas sim espanhóis!!

 

Pelo menos na data em que se assinou o Tratado de Zamora, 5 de Outubro de 1143,  a coisa já devia estar mais fresca porque já era Outono!!

 

E por último, mas não menos importante, a minha vontade de nunca sair de perto do mar mantém-se inalterada! Por muito que Guimarães seja uma cidade lindissima não troco a minha por nada deste mundo!!


sinto-me: :)

publicado por magnolia às 23:22
link do post | comentar | ver comentários (13) | favorito

Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010
I am...

!

 

 

Temo não me aguentar até ao Inverno. Em breve estarei a cair lentamente, como uma folha seca de um velho plátano num jardim longínquo...  Oh God! Preciso de um refill de energia!! Ou vários!!! Alguém sabe onde se pode comprar energia????


sinto-me: :/
tags:

publicado por magnolia às 22:31
link do post | comentar | ver comentários (6) | favorito

Terça-feira, 3 de Agosto de 2010
O jogo do Anjo - Carlos Ruiz Zafón

 

 

O Jogo do Anjo é o segundo romance  que leio do autor Carlos Ruiz Zafón e, tal como o anterior, prendeu a minha atenção da primeira à última linha. Confesso que este tipo de literatura me fascina. A narrativa perfeita, o suspense do como se desenvolverá a história, as personagens tão humanamente perfeitas, a visita guiada por uma cidade maravilhosa, os livros, o romance, as descrições dos sentidos, são algumas das coisas que fazem com que este livro seja, na minha modesta opinião, uma descoberta fantástica e um prazer imenso a sua leitura!

 

Recomendo vivamente a sua leitura! Tenho a certeza que não conseguirão tirar o livro da cabeça enquanto não o fecharem sobre a última página:)

 

 

 

 

 

Sinopse
Na Barcelona turbulenta dos anos 20, um jovem escritor obcecado com um amor impossível recebe de um misterioso editor a proposta para escrever um livro como nunca existiu a troco de uma fortuna e, talvez, muito mais.

Com deslumbrante estilo e impecável precisão narrativa, o autor de A Sombra do Vento transporta-nos de novo para a Barcelona do Cemitério dos Livros Esquecidos, para nos oferecer uma aventura de intriga, romance e tragédia, através de um labirinto de segredos onde o fascínio pelos livros, a paixão e a amizade se conjugam num relato magistral.


sinto-me: :)

publicado por magnolia às 11:06
link do post | comentar | favorito

...e mais ainda...
Cláudia Moreira

Cria o teu cartão de visita
Março 2014
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
10
11
12
13
14
15

16
17
18
19
20
21
22

23
24
25
26
27
28
29

30
31


Ideias recentes

Entrudo

Fábula

primavera

música, da boa.

poema simples

A invenção do Amor

we all do have some nost...

manhãs

poema simples

That 'cause sometimes I t...

breve história de uma árv...

O Humor dos outros.

2013 - os livros que li, ...

Feliz Ano Novo!

Porque os livros (também)...

2013 - os livros que li, ...

That 'cause I think of my...

Estes já têm lugar na min...

Quem se lembra?

2013 - os livros que li, ...

Ideias antigas

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Julho 2007

Junho 2007

Março 2007

Março 2006

tags

todas as tags

links
Procuras alguma ideia em especial?
 
Ideias em pelicula
blogs SAPO
subscrever feeds
Em destaque no SAPO Blogs
pub