A máquina humana é fabulosa. De cada vez que vejo o National Geographic ou leio livros sobre o assunto ou qualquer outra coisa onde se vislumbre a forma como funciona o ser humano, fico maravilhada, absolutamente fascinada, babada de tanto pasmo. No entanto descobri uma falha. E grave.
O sistema reprodutor não está ligado à capacidade de amar. E isso a meu ver é uma falha gravissima, porque permite que todos possam ser pais e mães, basta que para isso o seu instinto sexual funcione e estejam dentro da idade fértil.
Neste ponto peço desculpa a todos os que não têm esta falha e amam os filhos como os filhos devem ser amados.
Outros há que só são meros espectadores da vida dos filhos. Embora eu saiba que há mães que também são assim, a verdade é que não consigo deixar de ver o desfile de pais (homens) que não ligam aos filhos, não participam na sua educação, não partilham as suas dores e alegrias. No entanto as coisas vão parecendo funcionar até que aparece o divórcio e os pais (homens) se esquecem que têm filhos até ser sábado e terem que os ir buscar para depois voltarem a esquecer que os têm durante os quinze dias seguintes. Pior que isto é que há pais que nem estes dias da praxe cumprem. Há pais que se esquecem que é seu dever o obrigação cuidar para que nada lhe falte, nem comida, nem roupa, nem tecto. Há pais que se esquecem que por vezes uma palavra amiga num momento mais triste vale ouro. Há pais que só o são porque a natureza permite que se seja pai só porque se faz sexo.
Quantos de vocês já viram o rosto triste de uma criança a olhar para a porta à espera que se abra e seja o pai que a vem buscar. Quantos de vocês já ouviram a voz inocente de uma criança que pergunta se o pai a vem buscar?
Eu sei que neste momento estão todos a pensar que estou apenas a falar do meu caso. Não estou nem irei falar do meu caso nem particularmente de caso nenhum. Apenas me incomoda severamente falar com tantas mulheres que tiveram a coragem de dizer basta a um casamento infeliz e agora arcam com as responsabilidade todas em relação aos filhos. E nem sequer sustento muitos acham que devem dar. E também têm que ser as super-mães que amam, educam, ensinam, velam e tentam fazer os seus filhos homens e mulheres felizes. E são muitas. E todas que eu conheço e trato pelo nome. E ainda depois todas as que eu não conheço mas sei que existem por aí espalhadas pelo mundo...
Haverá por aí alguém capaz de colmatar esta falha? Algum cirurgião, algum cientista, algum académico que estude estas questões? Que simplesmente não permita que se tenha filhos só porque se tem a capacidade fisica de os fazer, mas sim só porque se quer muito e se está consciente que ter filhos é uma coisa para toda a vida? Se houver, por favor, digam-me, que é para eu poder viver mais em paz por saber que no futuro muitas crianças terão futuros diferentes e serão muito mais felizes....
Sara, a mãe, é advogada e resolve representar a filha mais velha neste julgamento. Em Para a Minha Irmã muitas questões complexas são levantadas: Anna tem obrigação de arriscar a própria vida para salvar a irmã? Os pais têm o direito de tomar decisões quanto ao papel de dadora de Anna? Conseguimos distinguir a ténue fronteira entre o que é legal e o que é ético nesta situação? A narrativa muda de personagem para personagem de modo que o leitor pode escutar as vozes dos diferentes membros da família, assim como do advogado e da tutora ad litem, destacada pelo tribunal para representar Anna.
Estava a sentir-me assim um tudo ou nada "depré" por isso fui ali deliciar-me com uma coisinha* destas!
*Depois mais logo vou autopenitenciar-me com várias máquinas de roupa para passar a ferro por ter cometido o pecado da gula....
Esta tarde foi dedicada inteiramente à família e à história de Portugal. Rumamos, nós mais a minha cunhada, Henrique e meninos, numa excursão familiar à nossa cidade-berço para ver o castelo onde nasceu o nosso primeiro rei e por conseguinte onde nasceu o nosso país.
Fiquei um tanto ou quanto com pena dos nossos valorosos guerreiros ao imaginá-los a lutar contra Castela debaixo de um calor abrasador como o que se fez sentir hoje. Imagino-os a lutar de espadas de 50 kgs em punho, vestidos com a cota de malha ou mesmo uma brilhante armadura de metal. Pobres coitados, muito temos a agradecer a estes homens ou hoje não seriamos Portugueses mas sim espanhóis!!
Pelo menos na data em que se assinou o Tratado de Zamora, 5 de Outubro de 1143, a coisa já devia estar mais fresca porque já era Outono!!
E por último, mas não menos importante, a minha vontade de nunca sair de perto do mar mantém-se inalterada! Por muito que Guimarães seja uma cidade lindissima não troco a minha por nada deste mundo!!
Temo não me aguentar até ao Inverno. Em breve estarei a cair lentamente, como uma folha seca de um velho plátano num jardim longínquo... Oh God! Preciso de um refill de energia!! Ou vários!!! Alguém sabe onde se pode comprar energia????
O Jogo do Anjo é o segundo romance que leio do autor Carlos Ruiz Zafón e, tal como o anterior, prendeu a minha atenção da primeira à última linha. Confesso que este tipo de literatura me fascina. A narrativa perfeita, o suspense do como se desenvolverá a história, as personagens tão humanamente perfeitas, a visita guiada por uma cidade maravilhosa, os livros, o romance, as descrições dos sentidos, são algumas das coisas que fazem com que este livro seja, na minha modesta opinião, uma descoberta fantástica e um prazer imenso a sua leitura!
Recomendo vivamente a sua leitura! Tenho a certeza que não conseguirão tirar o livro da cabeça enquanto não o fecharem sobre a última página:)
Com deslumbrante estilo e impecável precisão narrativa, o autor de A Sombra do Vento transporta-nos de novo para a Barcelona do Cemitério dos Livros Esquecidos, para nos oferecer uma aventura de intriga, romance e tragédia, através de um labirinto de segredos onde o fascínio pelos livros, a paixão e a amizade se conjugam num relato magistral.
Outras IDEIAS minhas
Ideias de outros que eu gosto de ler
- As conversas são como as cerejas
- As palavras que nunca te direi